Negócios

Microsoft recebe aval de regulador britânico para compra da Activision Blizzard

A mudança veio após a Microsoft reformular o acordo, abrindo mão de direitos de streaming em nuvem da série de videogames "Call of Duty"

Microsoft (Agence France-Presse/AFP)

Microsoft (Agence France-Presse/AFP)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 13 de outubro de 2023 às 16h04.

Última atualização em 13 de outubro de 2023 às 16h55.

A proposta da Microsoft de adquirir a fabricante de videogames Activision Blizzard foi aprovada pelo regulador de concorrência britânico, abrindo o caminho para que as empresas finalizem um acordo de US$ 75 bilhões após um longo processo de análise.

A Autoridade de Competição e Mercados (CMA, na sigla em inglês) do Reino Unido disse nesta sexta-feira que o acordo proposto já não mais impõe ameaça significativa à concorrência em jogos em nuvem.

A mudança veio após a Microsoft reformular o acordo, abrindo mão de direitos de streaming em nuvem da série de videogames "Call of Duty" e outras franquias populares da Activision em boa parte do mundo.

Os direitos de streaming em nuvem da Activision serão vendidos para o gigante francês de jogos Ubisoft Entertainment.

Em decisão preliminar divulgada no mês passado, a CMA já havia avaliado que a proposta resolveria a maioria de suas preocupações relativas à concorrência.

A aprovação final da CMA veio quase seis meses depois de o regulador inicialmente rejeitar o acordo, com o temor de que a concorrência no setor de jogos em nuvem pudesse ser prejudicada.

"Com a venda dos direitos de streaming em nuvem da Activision para a Ubisoft, garantimos que a Microsoft não terá domínio sobre esse mercado importante e em rápido desenvolvimento", disse Sarah Cardell, executiva-chefe da CMA, em comunicado.

Acompanhe tudo sobre:MicrosoftEmpresas

Mais de Negócios

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões