Satya Nadella, CEO da Microsoft: até 2050, a empresa pretende remover do meio ambiente o equivalente a todas as suas emissões desde a fundação, em 1975 (Germano Lüders/Exame)
Bloomberg
Publicado em 21 de julho de 2020 às 19h40.
Última atualização em 21 de julho de 2020 às 20h09.
Microsoft, Nike, Starbucks, Unilever e Danone formaram um consórcio dedicado ao compartilhamento de recursos e táticas para reduzir as emissões de carbono, reunindo esforços de algumas das maiores empresas globais que se comprometeram a tomar medidas contra a mudança climática.
O grupo, chamado “Transform to Net Zero”, também inclui a montadora Mercedes-Benz; a gigante dinamarquesa de transporte marítimo A.P. Moller-Maersk; a empresa indiana de tecnologia da informação Wipro; e a Natura. A aliança, que planeja recrutar outras empresas, vai trabalhar com o Fundo de Defesa Ambiental, sem fins lucrativos, e compartilhar informações sobre corte de emissões, investimento em tecnologia de redução de carbono e coordenação de metas de políticas públicas.
Em janeiro, a Microsoft anunciou que planeja se tornar negativa em carbono — ou seja, remover mais dióxido de carbono da atmosfera do que emite — até 2030. A fabricante de software destinou 1 bilhão de dólares a um fundo de inovação climática para investir em maneiras de reduzir e remover emissões de carbono, um dos planos corporativos mais ambiciosos. Até 2050, a Microsoft pretende remover do meio ambiente o equivalente a todas as suas emissões desde a fundação da empresa em 1975.
A Amazon.com também prometeu neutralidade em carbono e recrutou outras empresas para participar. Ambas as gigantes de tecnologia foram criticadas por ativistas do clima por continuarem a fornecer serviços de computação em nuvem para grandes produtoras de petróleo e gás.