Maconha: até agora, apenas pequenos bancos e incentivadores depositavam algum dinheiro neste negócio (Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2016 às 15h14.
São Paulo - Cada vez mais estados têm legalizado a maconha nos Estados Unidos e é natural que importantes corporações se interessem por esse mercado que movimenta bilhões. Mesmo muitas pessoas vendo com desconfiança esse tipo de investimento, alguns empresários apostam forte em mais este nicho.
É o caso da Microsoft. Esta semana saiu no New York Times que ela fechou negócio com a startup Kind, que bolou um aplicativo que rastreia mudas e sementes legais para a venda com fins medicinais e de recreação.
Ele age em parceria com o governo e consumidor, facilitando o controle e assegurando que estes empreendimentos permaneçam agindo de acordo com as leis federais.
O software destina-se a ajudar os vinte e cinco estados americanos, inclusive o maior deles, a Califórnia. De olho nesse promissor mercado, muitos investidores começam a ver de outra forma o plantio canábico.
Até agora, apenas pequenos bancos e incentivadores depositavam algum dinheiro neste negócio. Com a entrada da Microsoft a tendência é que este cenário mude.
"Nós acreditamos que haverá um crescimento significativo", disse Kimberly Nelson, diretor executivo de soluções governamentais estaduais e locais da Microsoft. "Haverá mais transações, e nós acreditamos que terão modos ainda mais sofisticados e novas plataformas vindo por aí."