Peças de carro Chevrolet passam em linha de montagem da fábrica da General Motors: segundo o sindicato, a GM tem 12.500 funcionários metalúrgicos em São Caetano do Sul (Aaron Josefczyk/Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2012 às 21h24.
São Paulo - Os metalúrgicos da General Motors de São Caetano do Sul realizaram paralisação de 24 horas nesta quinta-feira como forma de pressionar a montadora para que apresente nova proposta de reajuste salarial.
Na segunda-feira a GM apresentou proposta de aumento salarial de 8,24%, com reposição da inflação de 5,39% do período, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e 2,7% de aumento real e R$ 3.250,00 de abono salarial. Os trabalhadores da montadora em São Caetano rejeitaram na terça-feira a proposta e, desde então, a GM não apresentou novas condições para negociar.
A reivindicação da categoria é que o reajuste seja feito a partir de 1º de setembro, data base da categoria. A montadora propõe reajuste a partir de 1º de outubro.
Segundo o sindicato, a GM tem 12.500 funcionários metalúrgicos em São Caetano do Sul e a paralisação faz com que 1.000 veículos deixem de ser produzidos, o equivalente a um faturamento de R$ 35 milhões.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que até o final da tarde não havia notícias de novas negociações. Os metalúrgicos realizam nova assembleia na sexta-feira para avaliar a situação.