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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) disse hoje que não reduzirá os prêmios em ouro e outros metais nobres oferecidos aos atletas em suas competições apesar da crise financeira que obrigou a entidade a conter gastos.
O Conselho Diretor da IAAF, reunido em Kiev (Ucrânia), analisou as contas e os cortes no orçamento de 2010, que permitiram reduzir a US$ 9 milhões o déficit previsto, que antes era de US$ 16 milhões.
O presidente da IAAF, o senegalês Lamine Diack, lembrou que os cortes orçamentários haviam sido aprovados em março, em Doha, onde o tesoureiro da federação, o francês Jean Poczubut, apresentou um relatório sobre os problemas financeiros da organização.
"Fizemos um grande esforço econômico para colocar em prática uma redução significativa de custos, e o importante é que fizemos isso sem prejudicar o negócio central da IAAF nem os projetos que possam precisar de investimento no futuro", assegurou Diack.
"Vamos ter um melhor balanço de receitas e despesas e nunca teremos abaixo dos US$ 50 milhões em reservas pelo menos até 2015. A força do dólar frente ao euro também nos permitiu economizar em custos de administração. Não tivemos que cortar os prêmios em metálico", completou o presidente da IAAF.