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Mercado premium de cerveja tem espaço, avalia AB Inbev

Segundo presidente da empresa, as cervejas premium são apenas 6% do consumo da bebida no país hoje


	AB InBev: o Brasil será responsável por 8,9% do consumo de cerveja de 2011 a 2020
 (Spencer Platt/Getty Images)

AB InBev: o Brasil será responsável por 8,9% do consumo de cerveja de 2011 a 2020 (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 14h23.

Rio - O mercado premium de cerveja tem ainda um grande potencial de crescimento no Brasil, avalia o presidente global da AB Inbev, Carlos Brito. Segundo ele, as cervejas premium são apenas 6% do consumo da bebida no País hoje, contra 48,4% na Alemanha e 28,3% no Reino Unido.

Um dos objetivos da Inbev, revelou, será trazer a marca mexicana de cerveja Corona para o mercado nacional. Números apresentados pelo executivo mostram que o Brasil será responsável por 8,9% do consumo de cerveja de 2011 a 2020, atrás apenas da China, com mais de 40%.

Em palestra para investidores, no Rio, Brito disse que o código comercial da empresa prevê a suspensão da venda de cervejas em estádios meia hora antes dos jogos. "No Brasil, não fizemos isso porque a Fifa não deixou", afirmou.

Ao longo dos jogos da Copa de 2014, a venda foi realizada livremente dentro dos estádios e proibida no entorno deles. Para a final, domingo, no Maracanã, a Fifa e o governo brasileiro discutem a suspensão antes do começo do jogo também dentro do estádio.

O executivo reiterou que o Brasil é um mercado fundamental para a fabricante de cervejas. Ele citou fundamentos como demografia, cultura, consumo e a ascensão de classes no País para afirmar que condições conjunturais não mudam a visão do grupo sobre mercados como o brasileiro e o argentino.

"Somos muito otimistas e sempre fomos. Estamos aqui no longo prazo. Não serão seis meses que vão mudar nossa impressão", disse Brito.

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