Caminhão do Mercado Livre com os nomes de todos os 4.500 funcionários (Mercado Livre/Divulgação)
Karin Salomão
Publicado em 27 de novembro de 2020 às 16h03.
Última atualização em 27 de novembro de 2020 às 17h18.
A Black Friday de 2020 promete ser histórica, marcada pelas vendas vendas online devido à pandemia do novo coronavírus. Se até então a cada ano as vendas físicas ganhavam espaço, este ano o comércio eletrônico será a estrela das vendas.
Por isso, a entrega rápida é essencial para as varejistas online e a logística passou a ser um dos principais pontos de investimento das empresas. Para enfrentar o problema, o Mercado Livre agora tem uma frota própria de quatro aviões 100% dedicada à empresa. O objetivo é reduzir prazos de envio de pacotes no país e aumentar a capacidade de entregas para o dia seguinte. Também abriu cinco novos centros logísticos no Brasil, um deles, em Cajamar, que começou a operar na semana passada, a apenas alguns dias da Black Friday.
Historicamente, as Black Fridays são dias muito intensos no Mercado Livre. Há ações internas especiais para os funcionários durante toda virada e dia de campanha. Este ano, como forma de conectar os colaboradores que estão trabalhando à distância, o Mercado Livre incluiu o nome de cada um dos mais de 4.500 funcionários em uma carreta que está na operação de Envios do Mercado Livre.
A ideia é fazer com que cada colaborador se sinta parte de cada entrega realizada durante este período, diz a empresa de marketplace. A carreta já passou por SBC, Campinas, Goiás, Porto Alegre e hoje e amanhã estará na Bahia. Ela vai rodar o Brasil todo até dia 6 de dezembro.
Com o comércio eletrônico aquecido nos últimos meses, a data deve ter crescimento de vendas. A expectativa para a Black Friday é de alta de 77% no volume de pedidos e no faturamento, em relação a 2019, de acordo com um estudo da Neotrust/Compre&Confie. De acordo com publicação da Infobase Interativa, com dados da Nielsen, Comscore, Global Web Index, Kantar e MindMiners, 13% dos brasileiros compraram pela internet pela primeira vez desde o início da quarentena e 24% estão fazendo mais compras online.
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Segundo a empresa de meios de pagamento Adyen, os novos consumidores são em sua maioria, das classes C e D, que aumentaram em 60% o volume de compras no e-commerce na quarentena. Muitas vezes sem acesso a crédito, o cartão de débito é o principal meio de pagamento escolhido. A empresa de meios de pagamento Adyen verificou um aumento de 80% daquelas pagas por débito online entre março e outubro.