Negócios

Mercado de escritórios em SP melhora e taxa de vacância cai para 17,7%

No RJ, mudança de cenário ocorreu no último trimestre de 2018 e a absorção líquida voltou a ser positiva, com contratações superando devoluções

No trimestre, houve absorção bruta de 189.300 metros quadrados. A diferença entre as áreas contratadas e devolvidas é de 66.200 metros quadrados (Creditas/Divulgação)

No trimestre, houve absorção bruta de 189.300 metros quadrados. A diferença entre as áreas contratadas e devolvidas é de 66.200 metros quadrados (Creditas/Divulgação)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 29 de abril de 2019 às 15h35.

Última atualização em 29 de abril de 2019 às 18h44.

O mercado paulistano de escritórios está em recuperação, com queda da oferta e recuperação de preços de locação em algumas regiões da cidade. No trimestre, houve absorção bruta de 189.300 metros quadrados. A diferença entre as áreas contratadas e devolvidas é de 66.200 metros quadrados. Os dados são da CBRE, empresa do setor de imóveis.

A taxa de vacância, que era de 18,6% no fim de 2018, caiu para 17,7% em março. Segundo estudo da CBRE, o mercado de escritórios registrou a entrada de novo estoque, na cidade de São Paulo, de apenas 5.800 metros quadrados no primeiro trimestre. No mesmo período do ano passado, o volume foi de 154.500 metros quadrados. No acumulado de 2018, foram entregues 280.500 metros quadrados.

Considerando-se somente o mercado paulistano de escritórios de padrão triple A, não houve nenhuma entrega de janeiro a março, ante a inauguração de 75.500 metros quadrados no primeiro trimestre do ano passado. A absorção bruta chegou a 34.200 metros quadrados, e a absorção líquida ficou em 26.600 metros quadrados.

No fim de março, a taxa de vacância específica para o segmento era de 14,9%, abaixo dos 16,6% registrados no fim do ano passado. De acordo com o levantamento, desde outubro, os preços de aluguel fechados na Avenida Faria Lima, endereço mais nobre de escritórios comerciais de São Paulo, tiveram alta entre 10% e 20%, enquanto as operações concretizadas na Avenida Paulista ficaram de 10% a 15% mais caras, e as da Marginal Pinheiros, entre 5% e 10% mais elevadas.

No segmento de escritórios triple A, a recuperação é muito mais rápida.E m um cenário de redução de estoques, há expectativa de continuidade da queda da vacância e de potencial de alta dos preços de locação e, consequentemente, de venda. Os investidores internacionais, que ainda não estão no Brasil, avaliam neste momento se o potencial de valorização de escritórios compensa o risco de começar a atuar no País. Em 2018, empresas dos setores de tecnologia e informática, financeiro e coworking foram as principais tomadoras de espaços de escritórios, de acordo com a consultoria

No Rio de Janeiro, a mudança de cenário ocorreu no último trimestre do ano e a absorção líquida de escritórios voltou a ser positiva em 2018, ou seja, o volume de contratações superou o de devoluções de espaços em 30.900 metros quadrados, segundo levantamento da CBRE.

As maiores contratações de áreas, no mercado carioca, foram feitas pelo setor financeiro (13%), seguros (11%) e pelo segmento de advogados/contabilidade (9%) no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEscritóriosRio de Janeirosao-paulo

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'