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Mercado de cartões no país pode atingir R$ 2 tri em 2019, prevê Mastercard

Atividade econômica se recupera e o aumento da concorrência no setor barateia e amplia o número de transações, diz executivo

Mastercard: taxa de expansão do setor deve ficar entre 16% a 17% (Jonathan Bainbridge/Reuters)

Mastercard: taxa de expansão do setor deve ficar entre 16% a 17% (Jonathan Bainbridge/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 19h05.

Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 19h05.

São Paulo - O mercado brasileiro de meios eletrônicos de pagamentos pode atingir a marca de 2 trilhões de reais em 2019, à medida que a atividade econômica se recupera e o aumento da concorrência no setor barateia e amplia o número de transações, disse nesta quinta-feira o presidente da Mastercard para Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto.

"O mercado deve acelerar o ritmo de expansão no próximo ano e tem potencial para alcançar a marca de 2 trilhões", disse Paro Neto. A taxa de expansão do segmento deve ficar entre 16 a 17 por cento.

Neste ano até setembro, o mercado de cartões no país movimentou 1,1 trilhão de reais, alta de 14 por cento ante mesma etapa do ano passado. A projeção de crescimento da Associação das Empresas Brasileiras de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs) para o fechado de 2018 é de alta de 15,5 por cento, para cerca de 1,6 trilhão de reais.

Segundo Paro Neto, a aceleração no setor deve refletir também a disseminação dos meios eletrônicos para outras modalidades de pagamentos, como as chamadas transações por aproximação, sem uso físico do cartão de crédito ou de débito.

Para o executivo, cerca de 3 mil cidades já estão aptas a realizar pagamentos por esse canal no Brasil e em novembro só a Mastercard computou quase 310 mil transações em São Paulo.

Parte dessa expansão foi impulsionada por cartões pré-pagos, inclusive os usados para pagamento de transporte público. "Esse será um dos grandes vetores de crescimento para nós no ano que vem", disse Paro Neto.

A Mastercard superou a Visa em 2017 e se tornou a maior bandeira de pagamentos no Brasil, com 46 por cento de participação do mercado, segundo dados do Banco Central.

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