André Esteves, sócio sênior do BTG Pactual e Rubens Ometto, chairman da Cosan: Empresa do Ano do M&M 2022 (Leandro Fonseca/Exame)
Melhores e Maiores chegou à sua 49ª solidificando o seu novo formato de avaliação das empresas que são celebradas anualmente pelo evento. Com a continuidade da parceria com o Ibmec, a principal premiação empresarial do país cresceu no número companhias, e dessa vez trouxe a performance de 1.000 empresas — um fato marcante para o anuário, que no ano passado analisou 627 companhias — de 22 setores da economia. Juntas, elas registraram uma receita líquida de 6,26 trilhões de reais, um lucro acumulado de 760 bilhões e um patrimônio avaliado em 18,6 trilhões de reais.
O evento também lançou holofotes sobre a Startup do Ano e Empreendedor Social do Ano, categorias vencidas pela health tech Alice e Celso Athayde, da ONG CUFA. Já o principal prêmio da noite, de Empresa do Ano, ficou com a Cosan, dona da Raízen, da Compass, da Rumo e uma série de outras iniciativas. Entre os fatores que a levaram a tal reconhecimento estiveram os resultados trimestrais bastante sólidos, apesar das sazonalidades e do crescimento de despesas com a expansão de negócios como a Sulgás.
Realizado nesta segunda-feira, 12, o 49º Melhores e Maiores ocorreu de forma híbrida, com premiação presencial e transmissão 100% online. Além dos executivos das empresas vencedoras, participaram do evento Guilherme Gerdau, do conselho da Gerdau, Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da Cosan e André Esteves, sócio sênior do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da Exame).
Em discurso de abertura do evento, Esteves destacou o esforço das empresas que são mencionadas diariamente pela EXAME e celebradas pelo M&M. "Temos o privilégio de promover as empresas brasileiras ao seu próximo patamar. É esse próximo passo que cria emprego, renda e uma dinâmica positiva para a nossa sociedade", disse Esteves.
Já Ruben Ometto reforçou que o bom desempenho da Cosan no último ano se deve ao espírito inconformista que cerca todas as camadas da empresa que comanda. "Acreditamos no país que atuamos. Por isso, buscamos parcerias e aplicamos todas as conformidades de ESG. Os resultados disso são maravilhosos. Não só no bem-estar dos funcionários, mas também do que a gente leva para os consumidores. Como consequência, há ainda mais benefícios que chegam em toda a operação da empresa".
Guilherme Gerdau, quando questionado sobre o que faz uma empresa ser a melhor do ano, relembrou o momento em que a siderúrgica levou o troféu da categoria em 2021, e assim como Ometto, atribuiu a valorização das pessoas como um dos fatores decisivos. "São 120 anos de trabalho e, em meio a isso, nos temos a alegria de termos sempre resultados melhores a cada ano. E o conceito de valorização das pessoas é uma das melhores formas que temos para demonstrar respeito ao trabalho de todas as nossas equipes que providenciam esses avanços".
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