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Megadoador do Partido Republicano compra parte do Twitter

Empresa de Paul Singer pretende implementar mudanças na companhia, incluindo a troca do presidente executivo e cofundador do Twitter, Jack Dorsey

Twitter: rede social tornou-se uma plataforma de comunicação cada vez mais usada por líderes mundiais (Andrew Burton/Getty Images)

Twitter: rede social tornou-se uma plataforma de comunicação cada vez mais usada por líderes mundiais (Andrew Burton/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de março de 2020 às 16h12.

Um megadoador de recursos para campanhas do Partido Republicano, dos Estados Unidos, comprou uma parte das ações do Twitter e pretende implementar mudanças na companhia. Uma das medidas seria a troca do presidente executivo e cofundador da empresa, Jack Dorsey.

A agência de notícias Bloomberg informou que a gestora de investimentos Eliott Management adquiriu uma "parte considerável" da empresa e planeja pressionar por mudanças. A Eliott Management foi fundada pelo bilionário Paul Singer, um grande doador do Partido Republicano.

Singer foi contra Donald Trump em sua campanha para a presidência dos Estados Unidos, mas mudou de ideia com o passar do tempo. De acordo com o jornal britânico The Guardian, após uma visita à Casa Branca em 2017, Trump afirmou que Singer lhe deu total apoio e falou em "unificação".

O Twitter tornou-se uma plataforma de comunicação cada vez mais usada por líderes mundiais, como Trump, Jair Bolsonaro e o indiano Narendra Modi. Tanto que o Twitter ganhou as manchetes no fim do ano passado quando anunciou que proibiria propagandas políticas.

Na época, Dorsey afirmou que permitir propaganda política na rede pode trazer riscos e influenciar o voto de 'milhões de pessoas'. Na época, a medida foi elogiada pela democrata Hillary Clinton.

Dorsey também é diretor da Square, uma empresa de pagamentos online, e anunciou no ano passado um plano de morar e trabalhar na África durante uma parte do ano. Segundo o The Guardian, a Elliott Management é uma investidora que costuma implementar regularmente mudanças nas empresas em que compra ações. Nem o Twitter nem Paul Singer comentaram as notícias.

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