Negócios

Marfrig fecha parcerias de US$ 309 mi na China

A empresa se associou à COFCO e ficará com 45% de um negócio de distribuição de US$ 252 milhões, além de uma parceria com a Chinawhiz, ao custo de US$ 57 milhões

Os dois novos negócios complementam a estratégia do Marfrig na China (Divulgação)

Os dois novos negócios complementam a estratégia do Marfrig na China (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 11h33.

São Paulo - O frigorífico brasileiro Marfrig deu ontem um novo passo para consolidar sua presença em território chinês. A empresa anunciou duas joint ventures (associações) com empresas chinesas, no valor total de US$ 309 milhões. O Marfrig se associou à COFCO e ficará com 45% de um negócio de distribuição de alimentos de US$ 252 milhões. Além disso, terá 60% de uma unidade de processamento de aves, em parceria com a Chinawhiz, ao custo de US$ 57 milhões.

Esta é a segunda grande aposta da empresa na China em menos de um ano. Em 2010, a empresa comprou a americana Keystone Foods, de olho especialmente no mercado chinês, onde a companhia já atuava fortemente no segmento de food service (distribuição de ingredientes para restaurantes). A compra da Keystone, pela qual o Marfrig pagou US$ 1,26 bilhão, permitiu o acesso do frigorífico à cadeia de fornecimento do disputado mercado internacional de fast food. Entre as redes parceiras da Keystone ao redor do mundo estão McDonald´s, Pizza Hut, KFC e Taco Bell.

Os dois novos negócios complementam a estratégia do Marfrig na China. O negócio de logística, que incluirá seis novos centros de distribuição, investimento em frota e plataformas de tecnologia, vai garantir a qualidade dos produtos fornecidos aos restaurantes. A unidade de abate de aves reduzirá a dependência da empresa de carne terceirizada. De acordo com o diretor de planejamento e relações com investidores do Marfrig, Ricardo Florence dos Santos, a nova planta, a ser inaugurada em 2013, vai abastecer 50% da demanda local da Keystone para o produto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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