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MAN vê recuperação de produção de caminhões no Brasil

No primeiro quadrimestre, a produção de caminhões cresceu cerca de 44 % em relação ao mesmo período do ano passado


	Segundo o IBGE, a produção industrial cresceu 1,8 % em abril sobre março, impulsionada por investimentos em bens de capital, que incluem caminhões
 (Divulgação/ Latin America)

Segundo o IBGE, a produção industrial cresceu 1,8 % em abril sobre março, impulsionada por investimentos em bens de capital, que incluem caminhões (Divulgação/ Latin America)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 16h38.

Rio de Janeiro - O forte aumento na produção de caminhões esse ano, que ajudou a elevar a conta de investimento na economia no primeiro trimestre, está relacionado com as condições favoráveis de financiamento e a uma aposta dos empresários na expansão da economia, afirmou um executivo da MAN Latin America, nesta quarta-feira.

No primeiro quadrimestre, a produção de caminhões cresceu cerca de 44 % em relação ao mesmo período do ano passado. "Estamos agora num mundo agora totalmente diferente e muito melhor", disse Marco Saltini, diretor da MAN Latin America e vice-presidente da associação de montadoras de veículos, Anfavea. Em 2012, a produção despencou 40,5 %.

"Achamos que estamos num movimento sustentável esse ano que tem a ver com a economia, com a safra agrícola recorde e com o PSI (Programa de Sustentação do Investimento) do BNDES", afirmou o executivo.

Dados da produção industrial brasileira divulgados na terça-feira sustentam a visão de Saltini. Segundo o IBGE, a produção industrial cresceu 1,8 % em abril sobre março, impulsionada por investimentos em bens de capital, que incluem caminhões.

Segundo Saltini, a MAN, montadora de ônibus e caminhões do grupo Volkswagen, espera ter um crescimento de vendas em 2013 pouco acima da previsão para o mercado como um todo, de 8 a 10 %.

O executivo alertou porém para um movimento de repasse de custos do setor por conta do aumento nos preços do aço por siderúrgicas. O insumo representa mais de 80 % da matéria-prima usada em veículos pesados.

"Esse custo está sendo repassado, mas não na sua integralidade para manter mercado", disse o executivo.

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