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Mais 2 frigoríficos do Paraná são interditados por irregularidade

As novas interdições, em unidade da empresa Souza Ramos, ocorrem após deflagração da operação Carne Fraca, da Polícia Federal

Carne Fraca: além dos dois frigoríficos interditados, o Ministério da Agricultura já tinha paralisado atividades de duas unidades da Peccin (Ueslei Marcelino/Reuters)

Carne Fraca: além dos dois frigoríficos interditados, o Ministério da Agricultura já tinha paralisado atividades de duas unidades da Peccin (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de março de 2017 às 11h23.

Última atualização em 27 de março de 2017 às 12h18.

São Paulo - O Ministério da Agricultura informou nesta segunda-feira que mais dois frigoríficos paranaenses foram interditados como consequência das investigações da operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

As novas interdições, em unidade da empresa Souza Ramos, em Colombo (PR), e da Transmeat, em Balsa Nova (PR), ocorrem depois que a Secretaria Nacional do Consumidor, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, determinou na semana passada recolhimento de carnes de três frigoríficos paranaenses, entre eles os dois acima, citados na operação da PF.

Além dos dois frigoríficos interditados, o Ministério da Agricultura já tinha paralisado atividades de duas unidades da Peccin, uma em Curitiba (PR) e outra em Jaraguá do Sul (SC); e uma da BRF, em Mineiros (GO).

O ministério não deu mais detalhes sobre as novas interdições, mas afirmou que análises sobre o restante dos 21 frigoríficos citados na operação Carne Fraca prossegue. No final da tarde, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, deve falar com a imprensa.

No sábado, China, Egito e Chile anunciaram a reabertura de seus mercados para a importação de carne brasileira, movimentos que foram comemorados pelo governo brasileiro, que se mobilizou nos últimos dias para tentar diminuir o dano às exportações após o escândalo de propina envolvendo a fiscalização dos produtos no Brasil.

 

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