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Magazine Luiza tem interesse em lojas da Viavarejo

Varejista afirmou que está no jogo das negociações e interessada, principalmente, nas lojas do Rio de Janeiro


	Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza
 (Reprodução)

Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza (Reprodução)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 14 de maio de 2013 às 16h21.

São Paulo – A Viavarejo terá que se desfazer de lojas da Casas Bahia e Ponto Frio em 54 cidades do país e o Magazine Luiza está de olho em algumas delas. Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do conselho da varejista, o que não está nos planos da companhia é comprar novas bandeiras, mas adquirir unidades avulsas seria o mesmo que crescer organicamente.

“Já avisei o presidente da Viavarejo que estamos no jogo. Temos interesse em algumas unidades, principalmente no Rio de Janeiro. Não estamos fazendo aquisição de nenhuma bandeira, estamos apenas comprando pontos de venda”, disse a empresária, em teleconferência com analistas de mercado, nesta terça-feira, para comentar os resultados financeiros do primeiro trimestre.

Para Luiza, querer participar do negócio, no entanto, não significa que o Magazine Luiza vai de fato fechar negócios. “Queremos conhecer as lojas que estão disponíveis, estudar o local, mas não necessariamente precisamos fechar o negócio”, disse a empresária. O Rio de Janeiro seria a região de maior interesse da varejista, uma vez que a companhia ainda não tem operações no estado.

No mês passado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições a fusão das redes Casas Bahia e Ponto Frio, que pertencem ao grupo Pão de Açúcar. Entre as ressaltas, está a venda de ativos em 54 cidades do país onde foram verificados problemas concorrenciais A lojas a serem vendidas representam faturamento anual de cerca de 900 milhões de reais.

Resultados financeiros

O Magazine Luiza apresentou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre do ano. No período, a varejista somou lucro de líquido de 800.000 reais, ante prejuízo de mais de 40 milhões de reais acumulado um ano antes. A receita da companhia cresceu 6%, somando 1,7 bilhão de reais.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) passou para 62,7 milhões de reais, um crescimento ano a ano de 175,4 %. Já a margem Ebitda passou de 1,4% para 3,6%.

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