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Magazine Luiza prevê 4º tri positivo, com destaque para e-commerce

De acordo com balanço divulgado na terça-feira, a varejista dobrou o tamanho do comércio eletrônico e registrou lucro de 13%

Magazine Luiza ocupa o primeiro lugar do ranking de marcas transformadoras (Magazine Luiza/Divulgação)

Magazine Luiza ocupa o primeiro lugar do ranking de marcas transformadoras (Magazine Luiza/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 30 de outubro de 2019 às 15h14.

São Paulo — O Magazine Luiza espera um quarto trimestre mais positivo, uma vez que a recuperação econômica do país ganhe tração com a aprovação de reforma, disse o presidente-executivo da companhia nesta quarta-feira.

"Estou otimista após a aprovação da reforma previdenciária. O quarto trimestre promete resultados positivos e a recuperação econômica provavelmente será mais forte a partir do próximo ano", disse Frederico Trajano a analistas numa teleconferência sobre resultados trimestrais.

A ação da varejista subia 7,2% na B3 às 14:33, melhor desempenho entre as ações do Ibovespa, que caía 0,23%.

Na noite da véspera, o Magazine Luiza anunciou aumento de 12,7% no lucro líquido ajustado do terceiro trimestre, para 136,3 milhões de reais, com maiores vendas lideradas pelo comércio eletrônico.

"O Magazine Luiza registrou números operacionais sólidos, apesar de uma comparação com forte base do terceiro trimestre de 2018", escreveram analistas do BTG Pactual em relatório, destacando o crescimento das vendas online.

Em nota a clientes, o Credit Suisse frisou o forte crescimento de receita, acrescentando que o varejista provavelmente manterá esse ritmo nos próximos trimestres.

Segundo Trajano, a empresa está focada em expandir seu marketplace para aumentar as vendas e o lucro operacional. A varejista adiciona cerca de mil novos vendedores à plataforma todos os meses, acrescentou.

No fim de setembro, o marketplace tinha 11.400 parceiros, que juntos ofereciam aproximadamente 12 milhões de produtos.

"Vemos oportunidades para monetizar posteriormente essa plataforma, fornecendo aos vendedores serviços de valor agregado", disse Trajano, citando entregas mais rápidas e soluções financeiras, como antecipação de recebíveis, que poderiam ser oferecidas em troca de algum tipo de taxa.

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