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Magalu tem novo recorde e neste ano já vendeu mais do que em 2019

Magazine Luiza registrou R$28,6 bilhões em vendas nos primeiros nove meses do ano e já superou todo 2019, quando foram R$27,3 bilhões

Magazine Luiza pode usar a frase "entrega mais rápida do Brasil" nas propagandas  (Germano Lüders/Exame)

Magazine Luiza pode usar a frase "entrega mais rápida do Brasil" nas propagandas (Germano Lüders/Exame)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 9 de novembro de 2020 às 19h13.

Última atualização em 12 de novembro de 2020 às 11h43.

A varejista Magazine Luiza registra seguidamente recorde de vendas. Desta vez, no terceiro trimestre do ano, foram R$12,3 bilhões de receita, um crescimento de 81,2% em relação ao mesmo período do ano passado -- no segundo trimestre do ano foram R$8,6 bilhões em vendas. No acumulado dos nove primeiros meses, a receita registrada é de R$28,6 bilhões, 56,3% maior. Assim, as vendas deste ano já superam de todo 2019, quando foram R$27,3 bilhões.

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"Os números são a comprovação do trabalho que fizemos, mesmo com a pandemia, de focar na multicanalidade, tecnologia e rentabilidade, reforçado neste período também pela reabertura das lojas", diz Frederico Trajano, presidente da companhia em entrevista à EXAME.

Mesmo com a reabertura das lojas físicas, as vendas do e-commerce da companhia avançaram 148,5% [três vezes mais do que a média do mercado] e representaram 66,3% das vendas totais. Os 40.000 sellers que fazem parte da plataforma de marketplace venderam mais de 2 bilhões de reais entre julho e setembro, 145% acima do mesmo período de 2019.

Com as vendas e também a diminuição das despesas em 3,4 pontos percentuais no terceiro trimestre, quando comparado ao trimestre anterior, o lucro líquido ajustado foi de R$216 milhões, isto é 69,6% de crescimento.

Se no segundo trimestre o executivo havia dito ser aquele "o mais difícil da história para qualquer CEO". No seguinte uma estabilidade começou a ser apontada. "Tivemos antes a imprevisibilidade de lidar com uma crise sanitária, fechar as lojas e cuidar das pessoas. Mesmo com as rápidas medidas chegamos a ter 30 funcionários internados simultaneamente. No terceiro trimestre a economia já estava mais aquecida, as lojas reabrindo e a pandemia mais controlada. O risco não acabou, mas permite uma gestão favorável".

(EXAME Research/Exame)

Para o último trimestre do ano, que conta com importantes datas como Natal e Black Friday, Trajano demonstra otimismo. "Ainda temos milhões de famílias recebendo ao menos 300 reais ao mês, e haverá também o 13º salário do Bolsa Família. Os benefícios, do ponto de vista macroeconômico, influenciam o resultado. Além disso, já estamos no começo de novembro e podemos sentir que as estratégias de negócio seguem acertadas", diz.

É sabido que além de preço e sortimento, a preferência do consumidor se dará também pela entrega ágil. "No terceiro trimestre plantamos mais sementes com oito aquisições que vão de cursos online para os vendedores parceiros até mais soluções de entrega para estarmos cada vez mais ágeis", afirma. No período, 44% das entregas foram feitas em até um dia útil. "A empresa tem 23 centros de distribuição e também conta com as 1.200 lojas como mini centros, o que nos traz vantagem em relação à concorrência", afirma Trajano.

 

 

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