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Lufthansa cancela mil voos por causa de greve dos pilotos

Os voos das companhias aéreas Germanwings, SWISS, Austrian Airlines e Brussels Airlines, que são filiais da Lufthansa, não vão ser afetados pela greve


	Lufthansa: a empresa informou nesta terça-feira que o sindicato Vereinigung Cockpit (VC) convocou uma greve para o dia 9 de setembro para os voos de médio e curto percurso desde Alemanha
 (Michael Dalder/Reuters)

Lufthansa: a empresa informou nesta terça-feira que o sindicato Vereinigung Cockpit (VC) convocou uma greve para o dia 9 de setembro para os voos de médio e curto percurso desde Alemanha (Michael Dalder/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 15h49.

Frankfurt - A companhia alemã de transporte aéreo Lufthansa cancelará na quarta-feira mil dos 3 mil voos previstos por conta de uma greve de pilotos, que afetará 140 mil passageiros.

A Lufthansa informou nesta terça-feira que o sindicato Vereinigung Cockpit (VC) convocou uma greve para o dia 9 de setembro para os voos de médio e curto percurso desde Alemanha.

A companhia aérea alemã, que solicitou uma resolução provisória para comprovar se é legal a greve dos pilotos, que obrigou o cancelamento hoje de 84 voos de longo percurso, operará na quarta-feira 2 mil voos.

Os voos das companhias aéreas Germanwings, SWISS, Austrian Airlines e Brussels Airlines, que são filiais da Lufthansa, não vão ser afetados pela greve.

A Lufthansa apresentou nos tribunais de Trabalho de Frankfurt e de Colônia o pedido de resolução provisória e vai reivindicar ao sindicato de pilotos VC uma indenização por danos e prejuízos de 60 milhões de euros pela ilegitimação da greve dos pilotos de sua filial de transporte de carga de abril de 2014, quando ainda era válido o convênio coletivo.

A diretora de equipe da Lufthansa, Bettina Volkens, calcula que as greves semanais que o sindicato de pilotos prevê realizar até o final do ano terão um custo financeiro de 100 mil euros por piloto afetado.

A Lufthansa pôde operar hoje, graças aos pilotos voluntários, 90 voos intercontinentais de passageiros, dos 174 previstos, e todos os voos de transporte de mercadorias, sete no total, apesar da ação de protesto.

Trata-se da 13ª greve de pilotos no marco do atual conflito laboral, que nas 12 interrupções anteriores tinha gerado um prejuízo de 300 milhões de euros, segundo a companhia.

O ponto central do conflito é o projeto da companhia de mudar as condições para os novos pilotos, tanto no referente à escala salarial como nos planos de aposentadoria antecipada.

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