O segmento de aviação comercial representou 52,9% da receita líquida total da Embraer (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
São Paulo - A Embraer obteve lucro líquido de R$ 44,1 milhões no primeiro trimestre de 2010, conforme demonstração financeira em legislação societária. O desempenho representa alta de 15,1% ante igual intervalo do ano anterior, quando a fabricante de aviões lucrou R$ 38,3 milhões.
A geração de caixa medida pelo Ebit atingiu R$ 122,2 milhões no período, com alta de 12% sobre intervalo correspondente de 2009, quando registrou R$ 109 milhões. Ao mesmo tempo, a margem Ebitda atingiu 11,4%, acima dos 7,9% de margem anotada entre janeiro e março de 2009.
A receita líquida de vendas no primeiro trimestre somou R$ 1,78 bilhão, o que representa uma queda de 33,3% sobre R$ 2,667 bilhões indicado um ano antes.
No primeiro trimestre, a companhia entregou 41 jatos, um a mais que no primeiro trimestre de 2009. Deste total, 21 foram para o mercado de aviação comercial, 19 para a aviação executiva e um para o segmento de defesa.
Ao final de março, a carteira de pedidos firmes a entregar totalizava US$ 16 bilhões, o que representa uma redução de 3,6% em relação aos US$ 16,6 bilhões do trimestre anterior. Com pedidos firmes para 1.751 aeronaves e 1.508 entregas, a carteira de pedidos firmes estava em 243 aviões ao fim do primeiro trimestre, com outras 679 opções.
O segmento de aviação comercial representou 52,9% da receita líquida total de R$ 1,78 bilhão da Embraer no primeiro trimestre de 2010, resultado consideravelmente inferior da proporção de 74,5% indicada em igual intervalo do ano passado. O setor de Defesa, com 19,1% ou receita de R$ 339,5 milhões. O desempenho representa um salto, já que no primeiro trimestre de 2009 este segmento representava 5,9% da receita total da Embraer.
Os serviços aeronáuticos, com 14,3% da receita ou R$ 255,9 milhões, mostraram a terceira maior representatividade no faturamento líquido da fabricante. Um ano antes, a receita gerada por este segmento correspondia a 12% da receita líquida total. A aviação executiva, por sua vez, respondeu por 11,7% ou R$ 208 milhões da receita total, com melhora significativa em relação à fatia de 6,1% registrada entre janeiro e março do ano passado.