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Lucro da Porto Seguro salta 96% com incorporação da Itaú Seguros

Companhia encerrou o primeiro semestre com ganhos líquidos de 267,2 milhões de reais

Assistência da Porto Seguro: nova controlada aumentou lucros e taxa de sinistro (.)

Assistência da Porto Seguro: nova controlada aumentou lucros e taxa de sinistro (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo - A compra da Itaú Seguros Auto e Residência (Isa+r) deu novo impulso aos resultados da Porto Seguro. Adquirida em dezembro do ano passado, a Isa+r foi decisiva para o incremento de 96% no lucro do primeiro semestre da Porto Seguro, que atingiu 267,2 milhões de reais. Sem a contribuição da Isa+r, o avanço teria sido de 32,6%, para 180,8 milhões.

A nova controlada também gerou um incremento de 818,1 milhões de reais em prêmios auferidos entre janeiro e junho. Considerando-se os seus resultados, o total de prêmios no semestre chegou a 3,654 bilhões de reais - uma alta de 44% sobre a comparação. Sem a Isa+r, o montante teria ficado em 2,836 bilhões - um avanço de 11,9%.

A aquisição conferiu, à Porto Seguro, mais presença nos mercados automotivo e patrimonial (residências). Apenas no segundo trimestre, o total de prêmio atingiu 1,858 bilhão de reais. Desse montante, 68,4% vieram do seguro automotivo; 9,6%, de seguro-saúde; e 8,1% de seguros patrimoniais.

Sem a Isa+r, o total de prêmios do segundo trimestre cairia para 1,428 bilhão de reais, e a distribuição seria: 65,4% de automotivo; 12,5% de saúde; e 5,4% de patrimonial.

Sinistros

Mas a Itaú Seguros não é apenas uma fonte de receitas e lucros. Ao incorporá-la, a Porto Seguro também elevou sua taxa de sinistralidade (o total pago em coberturas de ocorrências dos clientes).

No segundo trimestre, por exemplo, a taxa de sinistros no setor automotivo ficou em 57,9%, puxada pela Isa+r, cuja sinistralidade foi de 65,8%. A taxa de sinistros total da Porto Segurou (que inclui outros tipos de contrato, como o patrimonial e o de saúde) atingiu 56%. Sem a Isa+r, a taxa de sinistros para automóveis ficaria em 54,9%. Já a sinistralidade total desceria para 54,4%.
 

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