Sede do BNDES: a inadimplência do Sistema BNDES ficou em 0,02% em 30 de setembro (Divulgação/BNDES)
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2013 às 13h03.
Rio - O lucro líquido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recuou 19,3% no terceiro trimestre de 2013 ante igual período do ano anterior, para R$ 1,624 bilhão. A receita de intermediação financeira do banco de julho a setembro somou R$ 11,709 bilhões, apurando uma leve queda de 0,02%.
Já as despesas com intermediação financeira cresceram 4,25%, para R$ 9,164 bilhões, em igual comparação. O resultado bruto da intermediação financeira caiu 12,9% de julho a setembro, para R$ 2,545 bilhões.
O patrimônio líquido do sistema BNDES somou R$ 60,331 bilhões ao fim de setembro ante R$ 55,172 bilhões em 30 de junho. Com isso, o patrimônio de referência (PR) correspondente do banco de fomento ficou em R$ 102,868 bilhões, superior aos R$ 96,021 bilhões registrados ao término do segundo trimestre.
O índice de adequação de capital (Índice de Basileia) registrado foi de 17,7% no período, acima dos 11% exigidos pelo Banco Central e dos 15,8% registrados no balanço de junho de 2013.
O BNDES informou que o crescimento do patrimônio de referência "deve-se, principalmente, à recuperação do valor de mercado das participações societárias da BNDESPar, cuja contrapartida ocorre em conta de Patrimônio Líquido".
Os ativos totais do Sistema BNDES somaram R$ 745,2 bilhões em 30 de setembro de 2013, apresentando crescimento de 2,2% em relação a 30 de junho de 2013. O saldo da carteira de crédito e repasse, líquido de provisão para risco de crédito, atingiu R$ 537,7 bilhões no mesmo período, dos quais 79,4% correspondiam a créditos de longo prazo.
A inadimplência do Sistema BNDES ficou em 0,02% em 30 de setembro. Segundo o banco, ela "permanece a mais baixa do setor financeiro brasileiro" e foi a menor obtida nos últimos cinco anos no BNDES, "apesar das incertezas nos mercados financeiros e de capitais". A média do Sistema Financeiro Nacional foi de 3,3% em setembro, segundo dados do Banco Central.