Negócios

Natura tem lucro de R$ 256,8 milhões no 4º trimestre, alta de 23%

Resultado representa alta de 23 por cento ante igual período de 2016

Natura: o resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização consolidado cresceu 36 por cento (Divulgação Natura/Divulgação)

Natura: o resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização consolidado cresceu 36 por cento (Divulgação Natura/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de março de 2018 às 18h57.

Última atualização em 14 de março de 2018 às 21h12.

São Paulo - A empresa de cosméticos Natura teve lucro líquido consolidado de 256,8 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 23 por cento ante igual período de 2016, e antecipou em um ano a projeção da meta de endividamento em relação ao Ebitda.

O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado cresceu 36 por cento na comparação anual, para 628,4 milhões de reais. A margem sobre o Ebitda consolidado, no entanto, recuou 3,3 pontos percentuais, para 16,8 por cento nos três últimos meses do ano passado.

A Natura encerrou o ano com endividamento líquido de 3 vezes o Ebitda, abaixo do nível projetado pela empresa, de 3,6 vezes.

Separadamente, a empresa informou ainda que antecipou em um ano sua meta de atingir a relação dívida líquida/Ebitda de 1,4 vez para dezembro de 2021, ante dezembro de 2022.

"A atualização foi realizada com base no desempenho atual da companhia e considerando um sólido processo para revisão das premissas, tendências e cenários, de forma que a administração está confiante de que a companhia pode atingir o nível de endividamento do período prévio à aquisição da The Body Shop

já em 2021, antecipando em um ano a projeção original", informou a empresa em fato relevante.

O período de outubro a dezembro marcou o primeiro trimestre completo com os dados da The Body Shop e, segundo a Natura, traz resultados "encorajadores, com evolução das vendas, Ebitda e margem Ebitda".

Nos últimos três meses do ano passado, a Natura registrou crescimento de 62,7 por cento da receita líquida consolidada, para 3,73 bilhões de reais. Deste total, a Natura respondeu por 2,27 bilhões de reais, enquanto as marcas The Body Shop e Aesop registraram receitas líquidas de 1,211 bilhão de reais e 250 milhões de reais, respectivamente.

A marca The Body Shop encerrou o ano passado com 1.099 lojas próprias, após 40 aberturas e 75 fechamentos, resultando em uma redução líquida de 35 lojas. Já o número de lojas franqueadas permaneceu estável em 1.950 unidades no final de 2017.

Em seu comunicado sobre projeções, a Natura manteve as estimativas de Ebitda e margem Ebitda para a marca The Body Shop. Para o exercício social encerrado em dezembro de 2019, a Natura prevê Ebitda de 110 milhões a 115 milhões de dólares e margem Ebitda entre 10 e 11 por cento. Já para 2022, a empresa projeta um Ebitda de 165 milhões a 181 milhões de dólares e uma margem Ebitda entre 12 e 14 por cento.

Dividendos

O conselho de administração da Natura aprovou nesta quarta-feira a proposta, que será submetida à assembleia geral ordinária e extraordinária em 20 de abril, de pagamento em 11 de maio de dividendos relativos aos resultados de 2017 e juros sobre capital próprio referentes ao mês de dezembro de 2017, no montante de 128,7 milhões e 6,8 milhões de reais, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:CosméticosEmpresasNatura

Mais de Negócios

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU