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Lucro líquido da MRV aumenta 20,7% no 1º trimestre

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 151 milhões, elevação de 14% na comparação anual


	MRV Engenharia: a receita operacional líquida da companhia chegou a R$ 979 milhões, queda de 4,4% sobre um ano antes
 (Germano Lüders/EXAME.com)

MRV Engenharia: a receita operacional líquida da companhia chegou a R$ 979 milhões, queda de 4,4% sobre um ano antes (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 20h53.

São Paulo - A MRV Engenharia registrou lucro líquido de R$ 128 milhões no primeiro trimestre de 2016, o que representa alta de 20,7% sobre o mesmo período de 2015. Já na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve queda de 8,6%

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 151 milhões, elevação de 14% na comparação anual. A margem Ebitda passou para 15,3%, de 12,7%.

Na comparação com o quarto trimestre, o Ebitda caiu 13,0% e a margem Ebitda ganhou 0,9 ponto porcentual.

Já a receita operacional líquida da companhia chegou a R$ 979 milhões, queda de 4,4% sobre um ano antes. Frente ao quarto trimestre, houve redução de 18,2%.

Incluindo o resultado financeiro alocado à receita líquida, o faturamento operacional líquido total da companhia somou R$ 990 milhões, queda de 5% no ano. Já na relação trimestral, houve baixa de 18,1%.

Ajustes e equivalência patrimonial

Em números ajustados, excluindo a equivalência patrimonial, o lucro líquido somou R$ 143 milhões, alta de 17,3% no ano e queda de 12,9% na comparação trimestral.

Já o Ebitda atingiu R$ 166 milhões, aumento de 11,9% frente igual período do ano passado e queda de 16,1% no trimestre.

De janeiro a março, a margem Ebitda ficou em 16,8%, de 14,3% em igual período do ano passado e de 16,4% no quarto trimestre. A equivalência patrimonial corresponde aos ganhos ou perdas ligados aos resultados de subsidiárias.

A conta de equivalência patrimonial ficou negativa em R$ 15,3 milhões no trimestre, queda de 5,1% na relação anual e baixa de 37,6% na comparação anual.

Ao decompor a categoria, a Log Commercial Properties teve ganho de R$ 4 milhões, a Prime somou perda de R$ 14,9 milhões e a MRL registrou perda de 5,8%.

A evolução dos resultados da subsidiária Prime no primeiro trimestre, que reduziu a perda em 38,6% na relação trimestral, apesar da alta anual de 4,7% no ano, foi o reflexo da conclusão das safras antigas (2010 a 2013), afirmou a MRV.

Também foi citado o maior volume de vendas de empreendimentos com margens superiores. A operação da companhia possui uma gestão forte e experiente.

Alguns empreendimentos foram enquadrados no Minha Casa Minha Vida, após o lançamento da terceira etapa do programa, impactando positivamente a equivalência para a MRV.

A MRL também fortaleceu seu time e vem melhorando sua margem bruta, disse a empresa. A unidade, na linha de equivalência, aumentou a perda em 5,6% no trimestre e 27,6% no ano.

Já o resultado da Log apresentou crescimento de 17,9% na comparação com o igual período no ano passado, apesar da baixa de 23,4% no trimestre.

A companhia continua com baixa vacância e tem um ótimo potencial de desenvolvimento e expansão com a melhora no panorama econômico, afirmou a MRV.

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