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Lucro líquido da Femsa aumentou 2,1% em 2014

As receitas totais aumentaram 2,1% em relação a 2013, para situar-se em US$ 17,646 bilhões, enquanto a utilidade bruta subiu 0,5%, até US$ 7,379 bilhões


	Femsa: investimentos da companhia somaram no ano passado US$ 1,217 bilhão
 (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Femsa: investimentos da companhia somaram no ano passado US$ 1,217 bilhão (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 18h47.

Cidade do México - O consórcio Fomento Econômico Mexicano (Femsa) informou nesta quinta-feira que seu lucro líquido consolidado em 2014 foi de US$ 1,516 bilhão, 2,1% superior ao acumulado em 2013.

A companhia atribuiu o resultado a "uma baixa taxa efetiva de impostos e a um aumento na participação de 20% da Femsa nos resultados de Heineken, o que compensou maiores despesas de financiamento relacionadas com a emissão de bônus por parte da Coca-Cola Femsa e da Femsa".

As receitas totais aumentaram 2,1% em relação a 2013, para situar-se em US$ 17,646 bilhões, enquanto a utilidade bruta subiu 0,5%, até US$ 7,379 bilhões.

O fluxo bruto de operação (Ebitda) foi de US$ 2,008 bilhões, número 0,4% superior ao registrado em 2013, segundo detalhou a Femsa em seu relatório financeiro anual enviado à Bolsa Mexicana de Valores.

Os investimentos da companhia somaram no ano passado US$ 1,217 bilhão, 1,6% acima do montante reportado um ano atrás.

Já a dívida de longo prazo ascendeu a US$ 5,425 bilhões, 12,2% superior à registrada no fechamento de 2013.

A Femsa é uma empresa que participa da indústria de bebidas, operando a Coca-Cola Femsa, o maior engarrafador público de produtos Coca-Cola no mundo.

No setor cervejeiro é a segunda maior acionista da Heineken, uma das cervejarias líderes no mundo com presença em mais de 70 países.

Entre as conquistas de 2014, o diretor-geral da companhia, Carlos Salazar Lomelín, destacou o fim da construção de uma nova fábrica engarrafadora com tecnologia de ponta na cidade de Itabirito, em Minas Gerais.

"Mesmo enfrentando alguns ventos contrários, incluindo um entorno cambial volátil e adverso, também vemos sinais encorajadores que nos dão motivo para estar cautelosamente otimistas sobre o ano que começa, principalmente no México, mas também em outros mercados importantes", declarou Lomelín. 

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