CTEEP: a margem Ebitda ficou em 60,8%, alta de 19,5 pontos porcentuais frente os 41,3% anotados um ano antes (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 18h51.
São Paulo - A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) registrou lucro líquido de R$ 107,9 milhões no segundo trimestre deste ano pelo padrão IFRS, o que corresponde a um crescimento de 35% na comparação com os R$ 79,9 milhões reportados em igual etapa de 2015.
Conforme a companhia, o aumento reflete principalmente o ajuste no ciclo da Receita Anual Permitida (RAP), a redução das despesas de contingências e o resultado de equivalência patrimonial, entre outros.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 174,5 milhões, montante 51,5% maior que o anotado entre abril e junho do ano passado.
A margem Ebitda ficou em 60,8%, alta de 19,5 pontos porcentuais frente os 41,3% anotados um ano antes.
A receita líquida cresceu 2,8% na mesma comparação e totalizou R$ 287 milhões no segundo trimestre deste ano.
O resultado da equivalência patrimonial correspondeu a uma receita de R$ 27,1 milhões, aumento de 43,6% frente à receita de R$ 18,8 milhões registrada entre abril e junho do ano passado.
Já o resultado financeiro consolidado ficou negativo em R$ 28,9 milhões no segundo trimestre, frente a despesa de R$ 6 milhões registrada no mesmo período de 2015.
A companhia também divulgou seus resultados pelo critério regulatório. Por esse critério, a receita avançou 17,6%, para R$ 237,4 milhões, enquanto o Ebitda aumentou 28,7% para 124,4 milhões, com margem Ebitda de 52,4%, o que corresponde a um aumento de 4,5 p.p. ante o verificado no segundo trimestre de 2015.
O lucro líquido, por este critério, cresceu 7,3%, para R$ 56,1 milhões.
As informações trimestrais prestadas pela Cteep receberam ressalva dos auditores independentes da Ernst & Young por causa da contabilização do "contas a receber" relativo às instalações da rede básica do serviço existente (RBSE).
Os auditores discordaram da administração da companhia, que considerou que ainda permanecem incertezas que a impedem de estimar de forma confiável o valor atualizado da indenização a que tem direito e manteve em seus registros o saldo histórico desses ativos.