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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
São Paulo e Rio - A Light registrou lucro líquido consolidado de R$ 98,3 milhões no segundo trimestre do ano, queda de 19,1% sobre o mesmo período de 2009. A geração de caixa medida pelo Ebitda subiu 44,6% e atingiu R$ 319,1 milhões. A margem Ebitda ficou em 22,8% ante 17,3%.
A receita líquida totalizou R$ 1,4 bilhão e foi 10% maior do que a contabilizada em igual intervalo do exercício anterior. O resultado operacional aumentou 66,3% e alcançou R$ 240,3 milhões. No trimestre, a perda financeira cresceu 182,3% para R$ 32,6 milhões.
No acumulado do primeiro semestre do ano, a Light obteve lucro líquido de R$ 218 milhões, mostrando queda de 24,5% sobre o anotado no mesmo período de 2009. O Ebitda do semestre foi de R$ 631,4 milhões, com aumento de 10,8%, e a receita somou R$ 2,995 bilhões, com crescimento de 10,5%.
A Light informou que no segundo trimestre deste ano registrou um aumento de 5,2% no consumo total de energia em sua área de distribuição sobre o mesmo período no ano passado, atingindo a 5,498 mil GWh. Segundo a companhia, o mercado cativo apresentou crescimento de 2,9% sobre o segundo trimestre de 2009.
No semestre, o consumo total da companhia aumentou 7,4% sobre o mesmo período em 2009, puxado principalmente pelo segmento residencial, que cresceu 9,5%. No segundo trimestre, o segmento residencial cresceu 7%, enquanto o industrial caiu 7,8%. A empresa ainda divulgou que a energia consumida pelos clientes livres (CSA, Valesul e CSN) aumentou 22,2% no segundo trimestre de 2010 ante o mesmo período no ano passado.
Em seu balanço trimestral, a Light descartou a influência direta da temperatura no aumento do consumo de energia, porque considera que a média neste período foi 0,7 grau inferior ao mesmo período no ano anterior.
Segundo a companhia, foi a melhora nas condições econômicas na área de concessão. O consumo residencial respondeu por 41,9% do consumo do mercado cativo no segundo trimestre. No período, o número de clientes cresceu 1,9% ante o mesmo período no ano passado, totalizando 3,72 milhões de clientes faturados. O consumo médio no período passou de 170 kWh para 178,6 kWh.
Já os clientes industriais no mercado cativo - que representam 8,9% do consumo cativo - registram queda principalmente por conta da migração para o mercado livre. Segundo a Light, desconsiderando essas migrações o segmento teria apresentado crescimento de 7,3%.
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