Santander: lucro puxado por PMEs e pessoa física (Antonio Milena/EXAME)
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2011 às 20h19.
São Paulo – O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira (3/2) um salto de 34% no lucro líquido do ano passado em comparação a 2009. A cifra somou 7,382 bilhões de reais contra. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2010 atingiu 9,724 bilhões de reais -- um aumento de 39,1% frente ao ano anterior.
O patrimônio líquido registrou, em dezembro, 43,563 bilhões de reais, excluindo 28,312 bilhões de reais referentes ao ágio da aquisição do Banco Real e da Real Seguros Vida e Previdência.
O índice de eficiência atingiu 34,8% no ano passado, com melhora de 1,5 ponto percentual em relação a 2009. “Este desempenho é conseqüência do aumento das receitas de margem com juros e de comissões, de 8,7% e 9,6%,
respectivamente, e do controle de gastos com captura de sinergias, mantendo a evolução de despesas abaixo do índice de inflação”, afirmou o banco em comunicado.
As despesas administrativas apresentaram queda de 2,4% em doze meses, em parte, como resultado de controle de custos e captura de sinergias provenientes da aquisição do Banco Real que, até dezembro do ano passado, somavam 1,862 bilhões de reais. Em contrapartida, as despesas de pessoal cresceram 7,5% no mesmo período.
Como se deu o crescimento - A estratégia de crescimento de crédito do Santander se baseou nos segmentos de maior rentabilidade: pessoa física e PMEs. Como consequência, a carteira total alcançou 160,558 bilhões de reais, crescendo em doze meses 16,0% ou 22,164 bilhões de reais.
Do montante, 66% foram provenientes destes segmentos, sendo 35% pessoa física e 31% PMEs. No conceito carteira de crédito ampliada, a carteira cresceu 18,8% em doze meses e 5,4% no trimestre.
O segmento de pessoa física, registrou crescimento de 18% em doze meses e 5,6% no trimestre, mostrando aceleração em ambas as bases de comparação. Os produtos de maior destaque na carteira foram consignado, imobiliário e cartões.
O crédito a clientes totalizou 160,558 bilhões, com alta de 16%. A carteira de crédito ampliada com alta de 18,8%, totalizando 168.232 bilhões de reais no mesmo período e o depósito de poupança alcançou 30,304 bilhões de reais, um salto de 20,2%. O índice de inadimplência passou de 7,8% para 5,4%.