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Lucro do Santander até março na AL registra queda de 16,3%

A América forneceu 39% do lucro do grupo, liderada pelo Brasil, onde ganhou 359 milhões de euros


	Santander: a América forneceu 39% do lucro do grupo, liderada pelo Brasil, onde ganhou 359 milhões de euros
 (REUTERS/Andrea Comas)

Santander: a América forneceu 39% do lucro do grupo, liderada pelo Brasil, onde ganhou 359 milhões de euros (REUTERS/Andrea Comas)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 09h42.

Madri - O Grupo Santander obteve um lucro líquido de 703 milhões de euros (US$ 796 milhões) na América Latina até março, 16,3% a menos que no mesmo período de 2015, afetado pela "forte incidência negativa das taxas de câmbio", segundo a entidade.

Sem dito efeito, o lucro tinha crescido 8% em taxa anualizada, segundo os dados enviados nesta quarta-feira pelo banco à Comissão Nacional do Bolsa de Valores (CNMV), o regulador da bolsa espanhola.

A América forneceu 39% do lucro do grupo, liderada pelo Brasil, onde ganhou 359 milhões de euros (US$ 406 milhões), 24,8% a menos que no mesmo período de 2015.

No entanto, a contribuição deste país é de 18%, superior aos 15% da Espanha, matriz do grupo.

Depois do Brasil, o México se situou como o segundo país da América Latina em lucro, com 143 milhões de euros (US$ 162 milhões), que representa uma queda de 6,7%.

Pelo contrário, no Chile a entidade registrou um lucro de 122 milhões de euros (US$ 138 milhões), 4,8% a mais.

Na Argentina, o Santander ganhou 67 milhões de euros (US$ 75,9 milhões); no Peru, 7 milhões de euros (US$ 7,9 milhões), e no Uruguai, 22 milhões de euros (US$ 24,9 milhões).

Além de na América Latina, a presença de Santander na América inclui seus negócios nos Estados Unidos, com os quais obteve um lucro de 82 milhões de euros (US$ 92,9 milhões), 68% a menos.

Os créditos aos clientes caíram na América Latina 10,5% e os depósitos registraram queda de 6,4%.

Segundo a informação publicada hoje, em conjunto, no primeiro trimestre do ano o Grupo Santander ganhou 1,63 bilhões de euros (US$ 1,84 bilhões), 4,9% a menos anual, basicamente pelo efeito das taxas de câmbio. 

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