BTG Pactual: receita total do grupo liderado por André Esteves no período somou 2,56 bilhões de reais (Gustavo Kahil / Exame.com)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2015 às 20h58.
Rio de Janeiro - O BTG Pactual, maior banco de investimento independente em mercados emergentes, disse nesta quarta-feira que teve lucro líquido de 1,51 bilhão de reais no terceiro trimestre, um salto de 96,4 por cento ante igual etapa de 2014.
A receita total do grupo liderado por André Esteves no período somou 2,56 bilhões de reais, avanço ante 1,702 bilhão de reais um ano antes.
A unidade de negócios que mais contribuiu com o aumento da receita foi a gestão de riquezas (wealth management), que deu um salto de 282 por cento ante mesma etapa de 2014, a 388 milhões de reais, refletindo a incorporação da unidade suíça BSI.
Além disso, as operações de tesouraria (sales and trading) tiveram receitas 84 por cento maiores, a 1,44 bilhão de reais.
"O crescimento se deve principalmente ao forte desempenho da nossa mesa de câmbio e commodities", afirmou o BTG Pactual em seu relatório.
Em contrapartida, a divisão de banco de investimento teve uma queda de 43 por cento na receita, a 66 milhões de reais. Sobre o trimestre imediatamente anterior, a queda foi de 59 por cento, recuo explicado pela fraca atividade do mercado de capitais, afirmou o BTG Pactual.
Por fim, o segmento principal investments, que reúne investimentos proprietários do BTG Pactual, teve um resultado negativo de 469 milhões de reais, 186 por cento pior do que em igual etapa do ano passado.
A carteira de empréstimos do grupo para empresas fechou setembro em 42,77 bilhões de reais, aumento de 7,6 por cento em 12 meses. As receitas do segmento, no entanto, cresceram 19 por cento, devido ao aumento do portfólio, maiores spreads e recuperação de crédito.
As despesas operacionais da empresa no trimestre somaram 1,37 bilhão de reais, um salto de 95 por cento na comparação anual. E as despesas com bônus atingiram 520,5 milhões de reais, um aumento 258 por cento ano a ano.