Maior companhia aérea da Europa no segmento de baixo custo, a Ryanair transportou 3 milhões de passageiros a mais no último trimestre terminado em junho (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2011 às 11h15.
Dublin - A empresa aérea Ryanair informou que as vendas mais fortes durante o período de verão do hemisfério norte vão colaborar para que a companhia continue no caminho para atingir meta de lucro de 2011, de 400 milhões de euros. No segundo trimestre, o aumento dos custos com combustível reduziu o desempenho da companhia.
Um aumento de 50 por cento nos preços de combustível custou 140 milhões de euros mais que o esperado,reduzindo o lucro para abaixo das estimativas do mercado.
O lucro da empresa, após impostos, somou 139,3 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal, 1 por cento acima do registrado no mesmo período de 2010, mas abaixo dos 151 milhões estimados em uma pesquisa da Thomson Reuters com analistas.
"É uma desempenho sólido, mesmo considerando que os custos possam ter surpreendido alguns", avaliou o analista Brian Devine, da NCB. "Mas não há nenhum catalisador real para o preço da ação. As expectativas do mercado para o lucro da empresa no ano estão muito acima do contabilizado pela Ryanair e não há nada que possa mudar isso", completou.
Para o ano, a empresa mantém a estimativa de lucro líquido de 400 milhões de euros, considerando um crescimento de 12 por cento nas tarifas, 4 por cento na demanda e de 13 por cento em custos operacionais por passageiro. A previsão dos analistas é de 447 milhões de euros.
"Nós teremos um segundo trimestre fiscal forte e estamos confiantes que apesar do preço alto do petróleo poderemos entregar um lucro líquido de 400 milhões de euros", disse o vice-presidente financeiro da empresa, Howard Millar, à Reuters, por telefone.
Maior companhia aérea da Europa no segmento de baixo custo, a Ryanair transportou 3 milhões de passageiros a mais no último trimestre terminado em junho, em relação ao mesmo período do ano passado.
A empresa também teve uma aumento de 29 por cento na receita, alta impulsionada, principalmente, pelas taxas pagas por transporte de bagagens e vendas de alimentos e bebidas nos vôos.