Oi: lucro da operadora caiu 97,5% no primeiro trimestre de 2019 (Sergio Moraes/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de maio de 2019 às 09h21.
Última atualização em 14 de maio de 2019 às 13h58.
A Oi, em recuperação judicial, fechou o primeiro trimestre de 2019 com um lucro líquido consolidado de R$ 766 milhões no primeiro trimestre de 2019, conforme seu balanço. O resultado representa uma queda de 97,5% na comparação com o mesmo período de 2018, quando a companhia teve um lucro de R$ 30,526 bilhões impulsionado pelo enxugamento da dívida dentro do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores.
O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores atingiu R$ 568 milhões, recuo de 98,1% na comparação entre os mesmos trimestres.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina foi de R$ 1,251 bilhão, baixa de 20,4%. A margem Ebitda de rotina caiu 3,4 pontos porcentuais, para 24,4%. A receita líquida totalizou R$ 5,130 bilhões, retração de 9,5%.
Os investimentos da Oi alcançaram R$ 1,725 bilhão no primeiro trimestre de 2019, montante 53,0% maior do que no mesmo período de 2018. O foco dos aportes foi mantido nos projetos de fibra ótica e redes 4G e 4,5G. O volume de investimentos, entretanto, foi 17,5% menor do que no quarto trimestre de 2018.
A operadora chegou ao fim de março com dívida líquida de R$ 10,107 bilhões, aumento de 38,3% em um ano.
Nesse período, a dívida total cresceu 20,9%, para R$ 16,373 bilhões, enquanto as disponibilidades no caixa da empresa subiram 0,7%, para R$ 6,267 bilhões.
A parcela da dívida em moeda estrangeira representava 58,8% do total consolidado contratado e 53,7% da dívida a valor justo. Já o prazo médio consolidado da dívida encontrava-se em aproximadamente 12 anos.
O resultado financeiro líquido gerou despesa de R$ 35 milhões no primeiro trimestre.