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Lucro da Electrolux supera previsão no 2º trimestre

O resultado foi impulsionado pelo forte progresso da fabricante na América do Norte

Electrolux: empresa está focada em aumentar a lucratividade sob o comando do novo presidente-executivo (Scott Olson/Getty Images)

Electrolux: empresa está focada em aumentar a lucratividade sob o comando do novo presidente-executivo (Scott Olson/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 19 de julho de 2017 às 13h40.

Estocolmo - A fabricante de eletrodomésticos Electrolux teve a melhor margem operacional trimestral em quase sete anos, ajudada pelo forte progresso na América do Norte, seu principal mercado, o impulsionou as ações para máxima recorde.

A empresa está focada em aumentar a lucratividade sob o comando do presidente-executivo, Jonas Samuelson, que assumiu o cargo no começo do ano passado.

Os esforços para ampliar as margens incluem a descontinuação de linhas não lucrativas para focar em negócios mais promissores em áreas como produtos de lavanderia e cozinha.

O lucro operacional subiu para 1,94 bilhão de coroas suecas (234 milhões de dólares) no segundo trimestre, ante 1,56 bilhão de coroas suecas em igual período de 2016. O resultado superou a previsão de analistas de 1,73 bilhão de coroas suecas em um levantamento da Reuters.

A margem operacional ficou em 6,2 por cento, a mais alta desde o terceiro trimestre de 2010, marcando a primeira vez em que a empresa atingiu a meta de 6 por cento. Analistas previam margem operacional de 5,5 por cento no trimestre.

A Electrolux comentou ainda no balanço que no segundo trimestre a demanda por eletrodomésticos no Brasil "melhorou, embora o ambiente macroeconômico continue fraco".

Apesar disso, o resultado das operações da empresa na América Latina mostrou queda de 2,5 por cento nas vendas sob câmbio local, pressionadas pelo Brasil, enquanto na Argentina e Chile houve crescimento.

A lucratividade na América do Norte foi a principal surpresa positiva, com as margens atingindo 8,4 por cento, apesar da contínua pressão de preço e do declínio das vendas de marcas privadas.

A Electrolux prevê redução de despesas de 2,3 bilhões de coroas suecas neste ano, marginalmente acima da estimativa anterior de 2,2 bilhões de coroas.

A empresa ainda confirmou que a elevação dos preços das matérias-primas devem resultar em 1,4 bilhão de coroas em custos.

A rival norte-americana Whirlpool também elevou a expectativa de demanda na América do Norte, dizendo que agora prevê crescer entre 3 e 4 por cento neste ano, de 2 a 3 por cento anteriormente.

(1 dólar = 8,2955 coroas suecas)

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