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Lucro da CSN cresce 29% no 2º trimestre para R$ 1,1 bi

Companhia registrou lucro líquido de R$ 1,137 bilhão

Lucro foi superior 29% ao apurado no mesmo período do ano passado (Bia Parreiras/EXAME)

Lucro foi superior 29% ao apurado no mesmo período do ano passado (Bia Parreiras/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 21h01.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 1,137 bilhão no segundo trimestre do ano, número 29% superior ao apurado no mesmo período do ano passado. Ante o primeiro trimestre, o lucro cresceu 85%, basicamente em razão do maior lucro bruto e do resultado decorrente da alienação da participação acionária da CSN no capital da Riversdale Mining Limited, parcialmente compensados pelo resultado financeiro.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado atingiu R$ 1,773 bilhão de abril a junho, queda de 1% ante o mesmo período do ano passado. A margem Ebitda registrou recuo de 5 pontos, para 41%. No semestre, o Ebitda ajustado atingiu R$ 3,302 bilhões, crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado, basicamente em função dos maiores volumes e preços de minério de ferro praticados.

No segundo trimestre, a receita líquida consolidada somou R$ 4,323 bilhões, crescimento de 14% em relação aos R$ 3,789 bilhões registrados no primeiro trimestre. Segundo a empresa, o crescimento se deveu principalmente ao aumento dos preços e volumes de minério de ferro comercializados de abril a junho, bem como do maior volume de aço vendido. A receita líquida consolidada no mesmo período cresceu 12% em relação aos R$ 3,872 bilhões verificados no segundo trimestre do ano passado, basicamente em função do crescimento do volume de minério de ferro vendido e do aumento dos preços correspondentes.

No trimestre passado, o resultado financeiro líquido consolidado foi negativo em R$ 650 milhões, basicamente devido a encargos de empréstimos e financiamentos, no total de R$ 546 milhões; variações monetárias e cambiais negativas de R$ 80 milhões, incluindo o resultado das operações com derivativos; despesas de R$ 77 milhões referentes a consolidação dos processos do REFIS; e atualização monetária das provisões fiscais no total de R$ 87 milhões.

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