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Lucro da CCR na mesma base sobe 63% no 3º trimestre

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da CCR somou R$ 1,268 bilhão no período

CCR: a receita líquida, excluindo a receita de construção, totalizou R$ 1,983 bilhão (Mauricio Simonetti/Site Exame)

CCR: a receita líquida, excluindo a receita de construção, totalizou R$ 1,983 bilhão (Mauricio Simonetti/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de outubro de 2017 às 20h54.

São Paulo - O Grupo CCR registrou lucro líquido na mesma base de R$ 433,1 milhões no terceiro trimestre de 2017, o que corresponde a um crescimento de 63,1% em relação aos R$ 265,5 milhões contabilizados há um ano.

O critério "mesma base" exclui efeitos não-recorrentes das aquisições de participações na ViaQuatro e na ViaRio.

Além disso, também não considera a ViaQuatro, que passou a ser controlada a partir do segundo trimestre deste ano, e a STP, cuja venda da participação foi concluída em 31 de agosto do ano passado.

A coordenadora de Relações com Investidores da CCR, Flávia Godoy, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o crescimento do lucro líquido na mesma base no terceiro trimestre explica-se, principalmente, pela exclusão dos efeitos da venda de participação da STP - Sem Parar, concluída no final de agosto de 2016.

De acordo com Flávia, a venda havia impactado positivamente o resultado do terceiro trimestre do ano passado, adicionando R$ 1,3 bilhão ao Ebitda e R$ 863 milhões ao lucro daquele período.

O lucro líquido da companhia ficou em R$ 472,3 milhões no terceiro trimestre de 2017, um recuo de 59,0% na comparação com o lucro de R$ 1,151 bilhão reportado em igual intervalo do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da CCR somou R$ 1,268 bilhão entre julho e setembro deste ano.

O indicador, que exclui despesas não-caixa, como depreciação e amortização, provisão de manutenção e apropriação de despesas antecipadas de outorga, mostrou queda de 47,8% sobre igual intervalo de 2016 (R$ 2,430 bilhões).

A margem Ebitda ajustada ficou em 64,0% no trimestre, 72,7 pontos porcentuais (p.p.) menor na base anual.

O Ebitda ajustado mesma base avançou 5,7% na mesma comparação, para R$ 1,187 bilhão, com margem de 63,8%, 0,6 p.p. superior à do terceiro trimestre de 2016.

A receita líquida, excluindo a receita de construção, totalizou R$ 1,983 bilhão entre julho e setembro, montante 11,5% maior que o verificado no mesmo intervalo de 2016 (R$ 1,778 bilhão).

Pelo critério mesma base, a alta foi de 4,6%, para R$ 1,860 bilhão, ante R$ 1,778 bilhão atribuído pela companhia ao terceiro trimestre de 2016.

Pró-forma

Pelo critério pró-forma, que inclui dados proporcionais das controladas em conjunto, o Ebitda ajustado recuou 46,7% entre os períodos, totalizando R$ 1,372 bilhão, com margem em 64,3%, queda de 63,9 p.p. na base anual.

Neste critério, o Ebitda ajustado mesma base avançou 5,4% no terceiro trimestre de 2017 ante o mesmo intervalo de 2016, para R$ 1,279 bilhão, enquanto a margem Ebitda ajustada mesma base avançou 0,7 p.p., para 64,3%.

A receita líquida pró-forma avançou 6,3%, para R$ 2,136 bilhão. Já a receita líquida ajustada mesma base pró-forma aumentou 4,2%, para R$ 1,989 bilhão.

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