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Lucro da CCR dispara no 2º trimestre, mesmo com queda do tráfego

A empresa teve um salto de 357,9 por cento no lucro líquido do segundo trimestre ante mesma etapa do ano passado, a 667,1 milhões de reais

CCR: considerando bases comparáveis, o lucro foi 287,5 milhões de abril a junho, crescimento de 195,8% (foto/Divulgação)

CCR: considerando bases comparáveis, o lucro foi 287,5 milhões de abril a junho, crescimento de 195,8% (foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 18h50.

Última atualização em 14 de agosto de 2017 às 18h58.

São Paulo - A empresa de concessões de infraestrutura CCR teve um salto de 357,9 por cento no lucro líquido do segundo trimestre ante mesma etapa do ano passado, a 667,1 milhões de reais.

O resultado foi influenciado pelo aumento das receitas após aquisição de participações nas concessionárias ViaQuatro e na ViaRio. Isto ajudou a compensar os efeitos da queda de 0,8 por cento no tráfego de rodovias administradas pelo grupo, na comparação anual.

Considerando bases comparáveis, o lucro foi 287,5 milhões de abril a junho, crescimento de 195,8 por cento.

Inflada pela maior participação nos negócios citados acima, a receita líquida do grupo cresceu 15,2 por cento, a 1,84 bilhão de reais. Já o resultado operacional da CCR medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado subiu 69,7 por cento, a 1,63 bilhão. A margem Ebitda ajustada cresceu 28,4 pontos, para 88,4 por cento.

No segundo trimestre de 2016, o lucro da CCR havia caído no comparativo anual, refletindo maior queda no tráfego e maiores custos do serviço da dívida, refletindo juros maiores.

Segundo o gerente de relações com investidores da CCR, Marcus Macedo, o segundo trimestre deste ano foi marcado por desempenho errático no volume de tráfego das estradas geridas pela companhia.

"Abril fraco, maio menos fraco e junho mais forte", disse o executivo, mencionando a comparação anual.

As receitas de pedágios de estradas representaram cerca de 86 por cento do Ebitda da CCR no período. O restante veio de projetos de mobilidade urbana (como metrô) e aeroportos.

Para Macedo, a tendência é que os resultados do terceiro trimestre apontem de forma mais explícita uma recuperação do nível de atividade econômica do país, como indicou a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) na semana passada, apontado alta de 2,4 por cento do tráfego nas rodovias do país em julho, ante mesmo mês de 2016.

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