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Lucro da B3 cresce 13% no quarto trimestre e alcança R$583 milhões

Forte aumento dos volumes de negócios no período das eleições impulsionou as receitas da empresa

B3: Empresa de infraestrutura de mercado financeiro obteve mais de 10% de lucro (NurPhoto/Getty Images)

B3: Empresa de infraestrutura de mercado financeiro obteve mais de 10% de lucro (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 20h29.

São Paulo - O forte aumento dos volumes de negócios nos segmentos Bovespa e BM&F no volátil período das eleições impulsionou as receitas da B3 no quarto trimestre.

A empresa de infraestrutura de mercado financeiro anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 583 milhões de reais no período, um aumento de 13 por cento ante igual período de 2017. Já o lucro recorrente cresceu 12,5 por cento ano a ano, para 715 milhões de reais.

O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) recorrente foi de 913,7 milhões de reais entre outubro e dezembro, um salto de 35,8 por cento na comparação anual.

A receita líquida da B3 subiu 27,1 por cento ano a ano, para 1,3 bilhão de reais, impulsionada por aumento de 27,4 por cento e de 49,7 por cento dos volumes de negócios nos segmentos BM&F e Bovespa, respectivamente.

Além disso, a recuperação do mercado de financiamento automotivo permitiu alta de 31,6 por cento do segmento de gravames concentrados na Cetip, assim como aumento de 15,6 na parte de registros de títulos.

As despesas ajustadas tiveram retração de 4 por cento contra um ano antes, para 272,3 milhões de reais. Por fim, o balanço ainda teve a contribuição do resultado financeiro, positivo em 38,1 milhões de reais, após ter sido negativo em 25,2 milhões um ano antes.

Em fato relevante separado, a B3 anunciou revisão de projeções para 2019. A estimativa de distribuição do lucro líquido aos acionistas passou da faixa de 70 a 80 por cento para a de 120 a 150 por cento do lucro. Já a projeção de alavancagem financeira passou a ser de 1,5 vez a dívida/Ebitda recorrente, ante previsão anterior de uma vez.

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