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Lucro da Azul recua 41,5% no 3º trimestre, para R$ 116,6 milhões

Companhia obteve resultado positivo mesmo diante da volatilidade cambial e dos preços de combustível, focando na redução de custos

Azul: empresa prevê uma melhora na demanda por causa do aumento dos passageiros que viajam a lazer no período de alta temporada (Leonardo Benassatto/Reuters)

Azul: empresa prevê uma melhora na demanda por causa do aumento dos passageiros que viajam a lazer no período de alta temporada (Leonardo Benassatto/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2018 às 15h42.

A companhia aérea Azul teve lucro líquido de 116,6 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 41,5 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela companhia aérea nesta quinta-feira, 8.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, mais custos com leasing de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) atingiu 675,4 milhões de reais no período de julho a setembro, acréscimo de 7,6 por cento na mesma comparação.

A margem Ebitdar, porém, recuou para 27,7 por cento, ante 31,5 por cento no terceiro trimestre de 2017.

A empresa também anunciou que espera crescimento da oferta de assentos total em torno de 16 por cento em 2018, próximo do piso da projeção anunciada de expansão de 16 a 18 por cento. A margem operacional deve ficar em torno de 9 por cento, também no limite inferior da previsão de 9 a 11 por cento.

"Continuamos a ajustar nossa capacidade ante a volatilidade cambial e os preços de combustível, sem perder o foco na redução de custos a partir da adição de aeronaves mais eficientes em nossa frota", disse o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, em comunicado.

A Azul espera que o custo excluindo gastos com combustível caia aproximadamente de 1 por cento este ano ante 2017, no piso da estimativa de queda de 1 a 3 por cento. "Acreditamos que a demanda corporativa continuará forte dado um cenário político mais estável, e que a demanda dos passageiros que viajam a lazer crescerá à medida em que nos aproximamos do período de alta temporada", disse Rodgerson.

Na terça-feira, a companhia divulgou que a demanda por assentos em seus voos em outubro cresceu 15,9 por cento ante mesmo mês de 2017, enquanto a oferta subiu 16,6 por cento. A taxa de ocupação caiu 0,5 ponto percentual, para 82,4 por cento.

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