Negócios

Lojas Renner prevê alta de quase 15% no investimento em 2019

Os cerca de R$ 700 milhões investidos serão destinando para abertura de 30 novas lojas, mas empresa vê desafios para rentabilidade

Renner: Empresa teve lucro líquido de quase R$440 milhões no 4º semestre de 2018 (Germano Lüders/Exame)

Renner: Empresa teve lucro líquido de quase R$440 milhões no 4º semestre de 2018 (Germano Lüders/Exame)

R

Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 15h00.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2019 às 15h25.

São Paulo - A varejista de moda Lojas Renner elevará em quase 15 por cento os investimentos neste ano, para cerca de 700 milhões de reais, destinando os recursos para abertura de novas lojas, incluindo até 30 unidades da marca Renner, disseram nesta sexta-feira executivos da companhia.

"Vamos investir 700 milhões de reais esse ano, abrindo entre 25 e 30 lojas Renner, incluindo unidades na Argentina e no Uruguai, e mais 10 unidades de Camicado, 10 da Youcom e 5 da Ashua", afirmou o presidente-executivo da Lojas Renner, José Galló, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do quarto trimestre.

Na véspera, a Lojas Renner reportou alta de 32,5 por cento no lucro líquido de outubro a dezembro na comparação anual, para 439,8 milhões de reais, elevando o resultado acumulado em 2018 a 1,02 bilhão de reais, apoiada em crescimento de dois dígitos na receita com vendas e controle de despesas.

"E a melhora nas vendas a partir de agosto (de 2018) vem se mantendo de forma consistente em 2019", ressaltou Galló ao ser questionado sobre o desempenho neste ano.

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes, a varejista de moda iniciou janeiro com um bom ritmo de vendas em lojas, tendo alta próxima a 50 por cento em fluxo de clientes e valor médio de venda.

Gomes ressaltou, contudo, que será desafiador para a Lojas Renner manter estável a rentabilidade dos negócios em 2019. "Tivemos resultados não recorrentes que ajudaram a margem Ebitda do ano passado que não teremos este ano", explicou o executivo.

Galló acrescentou que a companhia ainda prevê crescimento saudável nas operações de serviços financeiro e deverá manter a inadimplência baixa em 2019.

"Esse ano aponta para a retomada de consumo com todas as variáveis econômicas favoráveis, como inflação, taxa de juros, redução de desemprego e endividamento das famílias", disse Galló, destacando que não haverá mudanças na metolodologia de aprovação de crédito.

Por volta das 14:20, as ações da Lojas Renner cediam 1,38 por cento, a 42,75 reais, devolvendo os ganhos observados na abertura do pregão. Em 2019, as ações acumulam alta de menos de 1 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Investimentos de empresasRenner

Mais de Negócios

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024

Número de bilionários cresce no Brasil; soma das fortunas supera 230 bilhões de dólares