Obras da LLX: companhia deve R$519 milhões ao BNDES e R$728 milhões ao Bradesco em dois empréstimos (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2013 às 11h27.
São Paulo - A LLX Logística mantém conversas avançadas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco privado Bradesco para refinanciar 1,2 bilhão de reais em dívida de curto prazo, um pré-requisito importante para a sua proposta de venda, disse uma porta-voz da operadora de porto nesta segunda-feira.
O grupo de investimento dos Estados Unidos EIG Global Energy Partners LCC tem um acordo para comprar a LLX, que foi fundada e ainda está sob o controle do grupo EBX, do empresário Eike Batista. A LLX não quis comentar os termos da negociação entre a empresa, a EIG e Eike, citando diversas cláusulas de confidencialidade.
A companhia deve 519 milhões de reais ao BNDES e 728 milhões de reais ao Bradesco em dois empréstimos. Enquanto a dívida com o BNDES vence no próximo mês, as duas detidas com o Bradesco vencem em fevereiro e abril.
Refinanciar as obrigações é uma das condições para a compra do controle da LLX pela EIG, segundo noticiou o jornal Folha de S. Paulo, citando uma fonte com conhecimento direto da situação.
"A empresa está atualmente negociando uma rolagem dessas dívidas", disse a LLX por meio de sua assessoria de imprensa, acrescentando que as conversas estão em estado avançado.
O Bradesco não quis comentar, citando regras bancárias de confidencialidade. Telefonemas para diversos representantes do BNDES no Rio de Janeiro não foram atendidos.