"Cabe ao governo decidir como e quando fazer (a venda da participação). O preço das ações está agora em um patamar que o governo pode obter lucro", disse o presidente-executivo do Lloyds (Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2013 às 12h26.
Londres - O Lloyds acelerou sua campanha de reestruturação e sinalizou um ressurgimento dos pagamentos aos acionistas nesta quinta-feira, abrindo o caminho para o governo britânico começar a vender sua participação na maior banco de varejo da Grã-Bretanha em breve.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, faz questão de mostrar que os bancos parcialmente nacionalizados da Grã-Bretanha estão se recuperando, e uma venda lucrativa de parte da participação estatal de 39 por cento no Lloyds permitiria que o governo reivindicasse pelo menos parte do sucesso pela operação.
O Royal Bank of Scotland, outro banco que recebeu ajuda estatal durante a crise financeira de 2008, ainda encontra dificuldades para se recuperar.
"Cabe ao governo decidir como e quando fazer (a venda da participação). O preço das ações está agora em um patamar que o governo pode obter lucro", disse o presidente-executivo do Lloyds, Antonio Horta-Osorio a jornalistas.
O banco afirmou que está adiantado em suas metas de corte de custos e fortalecimento de capital. A instituição elevou sua meta para margens de lucro após um lucro de 2,9 bilhões de libras no primeiro semestre, acima das expectativas.
Em uma base legal, o Lloyds teve lucro de 2,1 bilhões de libras nos seis primeiros meses do ano, recuperando-se de uma perda de 456 milhões um ano antes.