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Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2011 às 17h26.
Rio de Janeiro - Com investimentos de R$ 110 milhões, a Liquigás, subsidiária da Petrobras na área de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), inaugurou nesta quinta-feira seu novo Centro de Engarrafamento em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Com a nova unidade, a empresa pretende aumentar de 12% para 20% sua participação no market share fluminense nos próximos cinco anos.
A empresa, que conta atualmente com 3.250 funcionários, registrou em 2009 um faturamento bruto de R$ 3,340 bilhões e uma receita operacional líquida de R$ 2,525 bilhões. Segundo o seu presidente, a perspectiva é de apostar em novos grandes clientes e na inauguração de novas unidades de revendas para crescer neste mercado.
Antes da inauguração da unidade, a Liquigás fazia uma parceria para usar o espaço de outra distribuidora para abastecer os seus botijões de GLP. A capacidade da nova distribuidora será de 4,5 mil toneladas por mês, ou 2 mil botijões por dia, volume equivalente ao que é consumido pelo público da Liquigás no Rio hoje. Ao longo dos próximos anos, a empresa pretende instalar um novo "carrossel" de envasamento dos botijões dobrando a capacidade da unidade.
Parte importante do empreendimento será um duto, que vai consumir R$ 2 milhões, a ser construído até o final do ano, ligando a nova central de distribuição à Refinaria de Duque de Caxias, de onde vem o GLP. Por enquanto, o combustível é fornecido por carretas. "O Projeto Rio é a principal iniciativa na conquista da liderança no mercado total de GLP no Rio de Janeiro e no Brasil, e está em perfeita sintonia com a estratégia do Plano de Negócios do Sistema Petrobras", afirmou o presidente da Liquigás em cerimônia realizada hoje na nova distribuidora.
Além da nova central, a empresa também aposta num novo nicho de mercado para aumentar sua participação no Rio de Janeiro, que é a de consumidores de botijões de cinco e oito litros, novidade lançada pela companhia no ano passado em Estados do Sul e em São Paulo. "Estes botijões pequenos permitem o acesso a este combustível por parte daquelas famílias que ainda recorrem à lenha, e ainda facilita a utilização de botijões em residências pequenas em que mora apenas uma pessoa", comentou.