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LinkedIn divulga previsões mais fracas e causa preocupações

Companhia criou preocupações sobre a possibilidade de se transformar em uma outra rede social incapaz de sustentar seu rápido ritmo de crescimento


	LinkedIn: companhia deverá adicionar cerca de 6.800 clientes neste ano, abaixo das adições de cerca de 8 mil clientes no ano passado, escreveu o analista da Susquehanna Brian Nowak em uma nota
 (Tim Boyle/Bloomberg)

LinkedIn: companhia deverá adicionar cerca de 6.800 clientes neste ano, abaixo das adições de cerca de 8 mil clientes no ano passado, escreveu o analista da Susquehanna Brian Nowak em uma nota (Tim Boyle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 12h07.

São Paulo - O LinkedIn estimou receita para 2014 abaixo das expectativas de Wall Street, criando preocupações sobre a possibilidade de se transformar em uma outra rede social incapaz de sustentar seu rápido ritmo de crescimento e levando uma série de corretoras a cortar seus preços-alvo para as ações.

As ações da companhia caíam 5,42 por cento às 11h51 (horário de Brasília) na New York Stock Exchange.

O LinkedIn, que é voltado para conectar profissionais com potenciais empregadores, elevou sua previsão de vendas para 2014 para 2,06 bilhões a 2,08 bilhões de dólares, abaixo da estimativa de 2,11 bilhões de dólares de analistas.

"Nós acreditamos que as expectativas do mercado estavam muito altas, e que o LinkedIn está tentando definir o nível dessas expectativas", escreveram analistas do CRT Capital em uma nota.

Elas cortaram o preço-alvo da ação para 225 dólares, ante 235 dólares anteriormente, citando múltiplo de lucros levemente menores, à medida que a empresa continua a investir pesadamente.

O LinkedIn deverá adicionar cerca de 6.800 clientes neste ano, abaixo das adições de cerca de 8 mil clientes no ano passado, escreveu o analista da Susquehanna Brian Nowak em uma nota. Ele cortou o preço-alvo para a ação de 280 para 200 dólares.

O analista da Pacific Crest Securities Evan Wilson disse que a falta de discussão sobre as novas oportunidades foi "decepcionante" e cortou o preço-alvo para as ações para 220 dólares, ante 275 dólares.

Analista do UBS Eric Sheridan, no entanto, elevou a classificação sobre o papel de "neutro" para "compra". Ele disse que a empresa tinha uma vantagem inédita sustentável com oportunidades de crescimento no segmento de pequenas e médias empresas e na China.

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