Estilo: dianteira do Hongqi remete aos carros da Rolls-Royce (Hongqi/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 10 de agosto de 2021 às 18h50.
Última atualização em 10 de agosto de 2021 às 19h05.
Os campeões olímpicos brasileiros faturaram de 100.000 a 750.000 reais — para bronze individual e ouro em equipe, respectivamente. E, para quem subiu ao degrau mais alto do pódio, o prêmio foi de 250.000 reais. Só que, na China, além da premiação em dinheiro, os atletas receberam uma limusine de brinde — e olha que, por lá, o Hongqi H9 disputa com Audi A6, BMW Série 5 e Mercedes-Benz Classe E.
Talvez você nunca tenha ouvido falar dessa marca. Para começar, o nome significa “bandeira vermelha” em mandarim e a empresa pertence ao governo. Mas o principal destaque é que o fabricante, fundado em 1958, fornece os veículos oficiais para os políticos chineses e até mesmo para o presidente. E, como resultado, vendeu 170.600 unidades entre janeiro e julho (e cresceu 61% comparado a 2020).
Em relação à ficha técnica — para os engenheiros de plantão —, existem três opções de motorização: na versão de entrada, o Hongqi H9 é equipado com o 2.0 turbo entrega 255 cv de potência, enquanto nas configurações mais caras são oferecidas opções V6 3.0 e V6 2.5 turbo. Em comum, todas elas vêm com câmbio automático de dupla embreagem e sete marchas, além de sistema de tração traseira.
Considerando que os chineses levaram 38 medalhas de ouro e premiaram 52 atletas (alguns venceram em mais modalidades), a recompensa será de 15.386.941 reais apenas com os carros. Além disso, todos os demais medalhistas também terão direito às limusines, ainda que não sejam realmente presentes: os veículos serão cedidos pela empresa para servirem de transporte para eventos e competições.