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Light vê impacto de R$ 600 mi na empresa por geração térmica

O impacto inicial calculado era de 1,4 bilhão de reais


	A Light calcula agora que receberá 800 milhões de reais, segundo estimativas baseadas no decreto que determinou o repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)
 (BIA PARREIRAS/EXAME)

A Light calcula agora que receberá 800 milhões de reais, segundo estimativas baseadas no decreto que determinou o repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) (BIA PARREIRAS/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 19h57.

São Paulo - A Light estima um impacto de 600 milhões de reais no fluxo de caixa da empresa referente as despesas relacionadas ao despacho das usinas termelétricas em 2012 e 2013, informou o presidente da empresa em teleconferência com analistas nesta segund-feira.

O impacto inicial calculado era de 1,4 bilhão de reais, considerando a exposição da distribuidora ao mercado de energia curto prazo, o risco hidrológico e o custo adicional do despacho das usinas termelétricas.

Mas a Light calcula agora que receberá 800 milhões de reais, segundo estimativas baseadas no decreto que determinou o repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir custos relacionados à geração termelétrica adicional das distribuidoras.

Desses 800 milhões de reais, 428 milhões já foram contabilizados no resultado do primeiro trimestre da Light, informou a companhia.

A empresa estima que outros 370 milhões de reais serão recebidos até o fim do ano, referentes à exposição no mercado de curto prazo, o risco hidrológico e o custo adicional do despacho das usinas termelétricas fora da ordem mérito em 2013.

Já os outros 600 milhões de reais referem-se ao despacho das usinas termelétricas fora da ordem de mérito em 2012 e dentro da ordem de mérito em 2012 e 2013. Parte dessas despesas deve ser reconhecida em favor da companhia na revisão tarifária da empresa, em novembro de 2013, caso não haja mais nenhuma alteração a respeito dos repasses imediatos do CDE às distribuidoras.

"Começamos o ano de 2013 muito apreensivos por conta das instabilidades regulatórias", disse o presidente da empresa Paulo Roberto Pinto, em teleconferência com analistas, ao se referir à estimativa inicial de impacto de 1,4 bilhão de reais para a companhia.

"Já houve um avanço significativo", acrescentou sobre o decreto que determinou o repasse do CDE. 

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