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Light tem alta de 129% no lucro com geração e distribuição

Companhia teve um lucro líquido de 181 milhões de reais no primeiro trimestre


	Subestação da Light na rua Frei Caneca, na Tijuca: aumento do consumo é explicado pela alta de 1,3 grau C na média de temperatura do trimestre
 (BIA PARREIRAS/EXAME)

Subestação da Light na rua Frei Caneca, na Tijuca: aumento do consumo é explicado pela alta de 1,3 grau C na média de temperatura do trimestre (BIA PARREIRAS/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 21h32.

São Paulo - A empresa de energia Light teve alta de 129,5 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, influenciado por fortes vendas de energia de curto prazo do negócio de geração e aumento no consumo na área atendida pela distribuidora.

A companhia teve um lucro líquido de 181 milhões de reais no período, superando a estimativa média de analistas, que esperavam lucro de 147 milhões de reais.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) subiu 27,5 por cento, para 453 milhões de reais no primeiro trimestre.

O crescimento de 7,8 por cento no consumo de energia na área da distribuidora foi influenciado principalmente pelo aumento de 13,6 por cento no segmento residencial e de 8,3 no comercial.

O aumento do consumo é explicado pela alta de 1,3 grau C na média de temperatura do trimestre ante mesmo período de 2013.

A distribuidora Light, que enfrenta problemas de furto de energia, conseguiu manter as perdas comerciais de energia em patamar praticamente estável em relação ao mesmo trimestre do ano passado, com ligeiro aumento de 0,2 pontos percentuais.

As perdas comerciais de energia estão em 42,4 por cento atualmente.

No segmento de geração, a Light teve aumento de 45,4 por cento na receita líquida, a 211,2 milhões de reais.

"Esse resultado pode ser explicado pela disponibilidade de energia vendida no mercado spot no trimestre, a um preço médio de 658,3 reais por megawatt-hora", informou a empresa nesta quinta-feira.

Também houve forte aumento de 87,1 por cento na receita líquida de Comercialização e Serviços, para 294 milhões de reais, efeito decorrente do aumento no volume de energia comercializada combinado com o maior preço praticado neste trimestre.

"O preço médio de venda, líquido de impostos, foi de 213,5 reais por MWh no trimestre, em comparação com 155 reais por MWh no mesmo período do ano passado, representando um aumento de 37,7 por cento". 

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