Leilão: em três dias de vendas a Christie’s também se tornou a primeira casa de leilões a vender mais de 1 bilhão de dólares em arte (foto/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2015 às 11h37.
Londres - Com o vento a favor dos leilões de maio em Nova York, nos quais as duas maiores casas de leilões venderam mais de 2 bilhões de dólares em obras de arte, os especialistas estão focados nas grandes vendas que começam na próxima semana em Londres e que podem levar os preços novamente a alturas vertiginosas.
O grande destaque em Nova York foi "Les Femmes d'Alger (Versão 'O')", de Picasso, que estabeleceu o recorde de 179,4 milhões dólares na Christie’s, se tornando a obra de arte mais cara já vendida.
Em três dias de vendas a Christie’s também se tornou a primeira casa de leilões a vender mais de 1 bilhão de dólares em arte, valor que, somado às vendas Sotheby’s alcançou o total de 2 bilhões de dólares.
Para não ficar atrás, a Sotheby’s está anunciando sua venda de 1 de julho como o "maior leilão de obras de arte contemporânea de alto valor em Londres".
"Nós já entramos em uma fase que realmente acho que é um mercado de obras-primas", disse Katharine Arnold, da Christie’s, que está organizando a venda de arte contemporânea e do pós-guerra em 30 de junho. Com pinturas de Francis Bacon, Yves Klein e Gerhard Richter, a estimativa é que os 76 lotes alcancem de 132 milhões a 187 milhões de dólares.
Estimativas pré-venda para os 59 lotes da Sotheby’s variam de 230 milhões dólares a 329 milhões de dólares, e os trabalhos incluem "Study for a Pope I", de Bacon, avaliado em 40 milhões a 56 milhões de dólares, e uma série de pinturas de “dólar” de Andy Warhol.
Combinado com as enormes ofertas pelas duas casas de pinturas de Chagall, Picasso, Manet, Monet, Gauguin e até mesmo um raro Klimt em leilões de arte moderna e impressionista que começam com as vendas da Christie’s, em 23 de Junho, é grande a possibilidade de que o valor total possa alcançar 1 bilhão de dólares, dizem especialistas.