Loja da Lego em São Paulo: experiência presencial com a marca continua importante na estratégia (Lego/Divulgação)
Denyse Godoy
Publicado em 2 de setembro de 2020 às 09h06.
Última atualização em 2 de setembro de 2020 às 09h36.
O isolamento social adotado para tentar frear a disseminação do novo coronavírus ajudou a dinamarquesa Lego, maior fabricante mundial de brinquedos, a vender e lucrar mais no primeiro semestre do ano.
Com as crianças trancadas em casa, as vendas da Lego cresceram 11% no período de janeiro a junho de 2020 ante igual intervalo de 2019, para 3,9 bilhões de coroas dinamarquesas (3,6 bilhões de reais), enquanto o lucro subiu 7%, para 15,7 bilhões, segundo informações do jornal britânico The Financial Times.
As receitas cresceram em um ritmo de dois dígitos na Ásia, na Europa ocidental e nos Estados Unidos graças a investimentos na loja virtual, que deram vazão a lançamentos como o conjunto Monkey Kid, inspirado na tradicional lenda chinesa do Monkey King.
"Nos últimos 18 a 24 meses, investimos no nosso portfólio de produtos, no comércio eletrônico e na marca. Está valendo a pena", disse Niels Christiansen, presidente da Lego, ao jornal. "A pandemia da covid-19 acelerou nossas vendas pela internet. O que teria levado um, dois ou três anos acabou acontecendo mais rápido."
O esforço para alavancar as vendas pelo site não fez com que a Lego descuidasse das lojas físicas. A companhia continua comprometida a abrir 80 novas unidades na China neste ano, ressaltando sua importância para a experiência de marca do consumidor.