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Lava Jato mira contratos da Odebrecht com braço da Petrobras

Investigação apura a suspeita de pagamento de propina superior a 32 milhões de reais

Petrobras: contratos foram fechados com a Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: contratos foram fechados com a Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2017 às 10h41.

Rio de Janeiro - A nova etapa da operação Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira investiga contratos fechados pela Odebrecht com a Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras , com suspeita de pagamento de propina superior a 32 milhões de reais, informou o Ministério Público Federal.

Segundo os procuradores da Lava Jato, as investigações apontaram crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos da empreiteira com a Petroquímica Suape e com a Citepe, ligadas à Petroquisa.

A operação também teve como alvo um ex-agente de banco suíço que realizava abertura e gestão de contas para então funcionários da Petrobras no banco Société Générale, onde foram movimentados milhões, disse o MPF.

Em outro procedimento relacionado nesta sexta, o juiz Sergio Moro decretou a prisão preventiva de um ex-gerente da Petrobras que recebeu mais de 5 milhões de dólares em propina para contratação de uma empresa estrangeira para construir navios-sondas, informou o MPF.

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