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Korean Air Lines atrasa voo por causa de noz e pede desculpa

Cho Yang-ho pediu desculpas publicamente por sua filha ter atrasado um voo da companhia porque estava insatisfeita com as castanhas servidas na primeira classe

Cho Yang-ho: executivo pediu desculpas pelo "comportamento tolo" da filha (REUTERS/Song Eun-seok/News1)

Cho Yang-ho: executivo pediu desculpas pelo "comportamento tolo" da filha (REUTERS/Song Eun-seok/News1)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 13h29.

São Paulo - O presidente do conselho da Korean Air Lines, Cho Yang-ho, pediu desculpas publicamente por sua filha ter atrasado um voo da companhia porque estava insatisfeita com as castanhas servidas na primeira classe. A informação é do The Wall Street Journal.

O incidente aconteceu na semana passada em um voo que partia de Nova York, nos Estados Unidos, para Seul, na Coreia do Sul. Cho Hyun-ah, de 40 anos, teria se irritado com um comissário depois que ele lhe ofereceu macadâmias em um saquinho, em vez de servi-las em um prato.

Ela teria então ordenado a um integrante sênior da tripulação que voltasse ao portão do aeroporto John F. Kennedy, o que atrasou a decolagem em cerca de 20 minutos.

Além de filha do presidente, Cho Hyun-ah era vice-diretora executiva da Korean Airlines, cargo que  deixou na quarta-feira (10), depois da repercussão negativa do caso. Ela era responsável por serviços de bordo e hotelaria.

"Como presidente do conselho da Korean Air e pai da minha filha, peço profundas desculpas pelo seu comportamento tolo", disse Cho Yang-ho, durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

O executivo ainda disse que demitirá a herdeira de todos os cargos que ela ocupa em filiais da empresa.

A Korean Air Lines ainda será investigada por autoridades locais. Segundo o The Wall Street Journal, as leis reguladoras da aviação na Coreia do Sul determinam que um avião que se prepara para a decolagem só pode voltar à rampa quando o piloto detecta uma emergência. Infratores poderiam pegar até 10 anos de prisão.

"Independentemente da investigação, vou fazer com que minha filha seja responsabilizada por seu comportamento. Como seu pai, é tudo minha culpa", disse Cho Yang-ho. A família Cho é dona de uma fatia de 10% da Korean Air, de acordo com o jornal. 

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