Stone Zheng e Bruno Chan, fundadores da Klavi: US$ 15 milhões para melhorar o Open Finance nas empresas (Klavi/Divulgação)
A Klavi, startup que oferece serviços e integrações de software para instituições financeiras, anunciou captação de US$ 15 milhões para ampliar seu portfólio de serviços e APIs ligadas ao Open Finance.
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A rodada série A foi liderada pelos fundos de venture capital Iporanga Ventures e Parallax Ventures e contou com a participação de GSR Ventures, que já investiu em gigantes de tecnologia e unicórnios, como DiDi, dona da 99. A provedora de infraestrutura bancária CIP S.A e o Vivo Ventures, braço de corporate venture capital da Vivo, também entraram na rodada.
Fundada em 2020 por Bruno Chan e Stone Zheng, a Klavi nasceu do objetivo de facilitar o dia a dia de fintechs em transição para o Open Finance, modelo financeiro que permite o acesso e compartilhamento de dados de clientes sem muita fricção entre diferentes instituições financeiras.
Para isso, a fintech desenvolve uma série de integrações, as chamadas APIs, que podem ajudar essas empresas a acessarem essas informações — e então oferecerem os melhores produtos para cada perfil de consumidor.
Entre os principais clientes da Klavi estão empresas, institiuições financeiras e de crédito mais tradicionais como Telefônica, BV e Portocred e também fintechs como
Os recursos da série A devem ajudar a Klavi a acelerar o lançamento de novas funções a partir de alguns investimentos em tecnologia. Segundo a empresa, algumas inovações em processamento de dados e a incorporação de informações que vêm de fontes como a própria CIP S.A., nova investidora, também estão nos planos.
Com o investimento, a Klavi também espera alcançar uma base de mais de 100 clientes ativos até o final do ano, e estender isso a pelo menso 500 até dezembro de 2023. "Vamos facilitar e acelerar a entrada de novos players, por meio das nossas tecnologias SaaS", diz Chan, CEO da Klavi.
Até o momento, a plataforma da Klavi já processou mais de 450 milhões de transações e realizou mais de 4 milhões de conexões em instituições financeiras, birôs, fintechs e startups.
Para o futuro, a Klavi pretende criar produtos com base em algumas ineficiências destas primeiras fases do open finance no país. "Empresas que participam do Open Finance hoje ainda têm dificuldade em gerar valor e receita a partir disso, e é um problema que estamos resolvendo", diz.
Para isso, além das informações ligadas às transações feitas em bancos, algumas soluções da Klavi também criou um produto que permite às instituições o acesso a dados como pagamento de boletos, por exemplo, em busca de maior visibilidade sobre o histórico financeiro de cada usuário.
Até o final do ano, a startup deve também lançar seu primeiro score de crédito ligado ao open finance — e também o primeiro no Brasil. Assim como o score tradicional, a avaliação da Klavi também avalia o risco a partir do histórico financeiro, mas com o diferencial de avaliar a integração de dados que circulam neste modelo aberto.
Em outra frente, a fintech pretende chegar a outros mercados na América Latina, como México e Colômbia. "Vamos gastar bastante tempo olhando, estudando e indo para esses mercado nos próximos 12 meses", diz.
Segundo Chan, a Klavi pode ainda passar um por closing, como extensão da captação atual, nos próximos 90 dias.